Março nem chegou, mas já temos o jogo mais importante do ano — até agora —, em plena quarta-feira (26) de cinzas. Inter e Tolima entram em campo disputando uma vaga na fase de grupos, o que significa US$ 3 milhões só pela participação e, no nosso caso, tranquilidade para a continuidade do trabalho iniciado por Eduardo Coudet.

Sim, tranquilidade. Porque as críticas aqui na aldeia não pouparam um treinador, que não completou nem 60 dias de trabalho, de uma eliminação para o rival num jogo disputado mais de 50% de seu tempo com 10 jogadores. Imagine, então, o que esses críticos vão fazer caso a classificação não venha nesta noite... Pois é.

Para a classificação se confirmar, precisamos fazer gols. E, de preferência, não tomá-los, pois os colombianos jogam por qualquer empate com gols. Mas acho bem difícil que entrem em campo objetivando a vitória desde o início. Sabem do poder da nossa casa e da nossa torcida. Vão usar a força e a velocidade para explorar os contra-ataques.

O que esperar?

De diferente da partida de ida, Moisés volta para dar mais força física na marcação, algo primordial contra os colombianos, e D'Alessandro começa jogando. Talvez um pouco mais recuado.

É um jogo-chave para o planejamento do ano inteiro. Confio na vitória, na classificação e no que temos a ganhar com as ideias de Coudet. Em caso de insucesso nesta quarta, continuarei com o mesmo pensamento. Independentemente do resultado, é muito cedo para conclusões.

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