Pós-pandemia
Luciano Périco: Coudet e Renato terão muito trabalho pela frente
Primeiro desafio para Grêmio e Inter será recuperar a condição física
Estamos com os olhos sob densa cerração. Não se enxerga o que vem pela frente. E nós esperamos encontrar uma luz no fim do túnel. Só que é impossível ainda saber quando as atividades do clubes de futebol serão retomadas. Quando isso acontecer, vamos ver qual será o tamanho do estrago feito pela parada.
No quesito físico, todos terão que largar dos boxes, como acontece na Fórmula 1 quando alguém roda na pista durante a volta de apresentação da corrida, tendo que largar no último lugar. Os clubes vão ter que começar do zero. Treino a distância, mesmo sendo um trabalho nem orientado pelos preparadores físicos, não é o ideal. Com tudo reorganizado, será possível ver o que cada equipe é capaz de fazer. Os que mais sofrem são os atletas que voltam de lesão.
A parada forçada também mexe na parte técnica dos times. Por ser início de temporada, muitas equipes ainda estão buscando a melhor forma de atuar. Em muitos casos, o entrosamento estava apenas tomando forma. O Inter pode ser apontado como um exemplo dessa situação. Aos poucos, o técnico Eduardo Coudet vinha dando a sua cara para o time depois de 15 partidas: seis na Libertadores e nove no Gauchão. As peças estavam de encaixando. Agora o ritmo de jogo volta à estaca zero.
Já Renato Portaluppi avisou que o Grêmio fará uma pré-temporada no momento em que as atividades retornarem. Até o momento em que as competições foram interrompidas, o Tricolor, com o grupo principal, atuou em 12 partidas do Gauchão e da Libertadores. Coudet e Renato terão muito trabalho pela frente.