A previsão para o início do Brasileirão é um grande ponto de interrogação. Nosso país tem o tamanho de um continente, com realidades diferentes em cada região.

Dos estados que tem clubes na Série A, São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza estão entre os mais afetados pelo coronavírus, com grande número de vítimas fatais. Aqui no Rio Grande do Sul a situação é de menor gravidade. Por isso, a volta do Gauchão estaria mais próxima. 

Há consenso de que os clubes devem adotar medidas rígidas de controle sanitário e fazer testes para covid-19. Reduzir o números de pessoas nas delegações e não realizar concentrações. Além disso, rigor máximo de higiene. É preciso encontrar uma saída. 

O grande problema é que se o futebol não retornar, pode significar a falência dos clubes. Não apenas no Brasil.

SINAL VERMELHO — O governo da França não quer liberar o futebol até setembro. Mesmo com portões fechados. A temporada não seria finalizada. O plano era retomar os jogos em 17 de junho até 25 de julho. Além disso, a federação local precisa readequar o começo da próxima temporada, que seria em agosto. O Paris Saint-Germain, já nas quartas da Liga dos Campeões, aceita jogar fora do território francês.

JOGOS EM RISCO — O adiamento da Olimpíada de Tóquio não garante que a competição ocorrerá em 2021. Pela primeira vez, o Comitê Organizador dos Jogos cogita cancelar o evento sem o controle total da pandemia. Um estudo da Associação Médica do Japão aponta que é arriscado realizar a competição sem vacina contra coronavírus. Preocupação à vista.