Definições
Luciano Périco: o futuro dos clubes do Gauchão
Equipes do Interior terão sérias dificuldades financeiras
A definição da sequência do Gauchão vai passar pela reunião entre os dirigentes marcada para o dia 20 de abril. Todos estão sofrendo com a queda brusca de recursos. A dupla Gre-Nal quer concluir no campo o que está em andamento. Mas alguns clubes do interior terão sérias dificuldades em prosseguir.
No Pelotas há um princípio de desmobilização. A maioria dos jogadores foi liberada. O técnico Luiz Carlos Winck deixou a Boca do Lobo. A prioridade será montar uma equipe para jogar a série D.
Como a arrecadação zerou, o Novo Hamburgo vai rescindir os contratos do elenco com o valor maior. Os dirigentes não descartam o fechamento pelo restante do ano. Incerteza também em Ijuí. O São Luiz tem dez atletas que vão renovar os vínculos para a disputa da quarta divisão nacional. O restante será dispensado.
Boa notícia
O Esportivo tem os contratos dos atletas encerrando em 5 de abril. Todos vão aceitar ampliar os vínculos recebendo 70% a menos do valor anterior. No Aimoré se projeta a retomada do estadual com a renovação de vários atletas. O presidente Ronaldo Vieira aposta que o time será competitivo, de olho no título do interior que vale R$ 300 mil.
O Caxias segue mobilizado porque está de olho no título gaúcho tendo a vantagem de ter vencido o primeiro turno. Brasil e Juventude seguirão firmes porque tem pela frente a série B do Brasileiro. Ambos estão buscando reforços. Por estar na série C, o Ypiranga tem quase todos os atletas sob contrato. A preocupação é com a redução dos recursos. Situação parecida tem o São José, que também possui competição no segundo semestre.