Se me perguntassem o que eu mais quero do Inter no mundo pós-pandemia, eu respondo sem titubear: uma longa jornada de Eduardo Coudet por aqui. O que já vimos - dentro do campo - com tão pouco tempo de trabalho do treinador argentino, somado ao histórico que ele tem em sua carreira, com clubes de menor poder aquisitivo que o Colorado, me deixam muito otimista com os resultados que podemos ter com ele. E não só na nossa casamata, mas como um coordenador de toda uma concepção de futebol dentro do clube. 

Começando pelo aproveitamento cada vez mais precoce e da consequente valorização dos jovens. Nossa base sempre forneceu peças-chave para nossas conquistas, além de significar a grande fonte de renda do clube quando de suas negociações, algo inevitável no futebol brasileiro e que deverá ser ainda mais com a nova realidade do mercado. 

Esses jovens, bem orientados e mesclados com jogadores mais experientes, colocando em prática o estilo de jogo de Coudet, em que o Inter sempre vai a campo para vencer, me parece uma combinação perfeita para voltarmos a ganhar títulos relevantes, mesmo que eles demorem um pouco. 

Exemplo do River

Pesquise sobre nossas grandes conquistas. Sempre foi assim. E, como exemplo recente pegue o River Plate de Gallardo, que emergiu da segunda divisão para se tornar o maior time da década no continente, utilizando essa mesma ideia que eu sonho para o Inter sob o comando de Eduardo Coudet.