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Luciano Périco: o fundo do poço do Cruzeiro

Time mineiro vai começar a Série B com seis pontos a menos na tabela de classificação

21/05/2020 - 09h00min

Atualizada em: 21/05/2020 - 09h00min


Luciano Périco
Luciano Périco
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Vinnicius Silva / Cruzeiro
Time mineiro vive inferno astral

Pensamos juntos. Se você que está lendo, não pagar uma conta, terá que quitar o valor com juros. Se o débito permanecer, será punido com o nome sujo na praça, sem poder fazer outras contas. No futebol, agora vai começar a ocorrer o mesmo. O Cruzeiro, no seu inferno astral após a queda para a segundona, vai se incomodar por não pagar o que deve. 

A Fifa já comunicou a CBF, que a Raposa vai começar a Série B com seis pontos a menos na tabela de classificação. Não pagou pelo empréstimo do volante Denilson em 2016, que estava no Al-Wahda. Os cofres estão raspados. Não cabe recurso. O valor era de R$ 5 milhões. Agora o Cruzeiro terá cinco meses para pagar. Se manter o calote, a punição será um novo rebaixamento para a série C. Há outros problemas à vista. Vida dura.

ROLO SEM FIM

O Cruzeiro está envolvido ainda em de uso mal explicado dos cartões corporativos do clube. Na gestão do ex-presidente Wagner Pires de Sá, o clube pagou 565 euros, equivalente a R$ 2.642 na época, para gastos do comandante e outros dirigentes em uma casa noturna adulta em Portugal. O ex-dirigente alega que foram gastos apenas com alimentação.

ACORDA, CABOCLO

Os times da série B, incluindo Brasil e Juventude, esperam uma resposta da CBF para o pedido de socorro financeiro com a paralisação da temporada. O primeiro contato feito há duas semanas. A entidade sequer deu retorno. Os clubes pedem um auxílio de R$ 60 milhões. Não irão desistir tão fácil. É a hora da rica CBF, que teve lucro no ano passado, ser ágil em prol dos seus filiados. 

BOCA NO TROMBONE

Não tá barbada para ninguém. O atacante Marinho veio a público reclamar que não recebeu do Santos o valor referente ao direito de imagem nos últimos quatro meses. Antes, a diretoria cortou, sem negociar, 70% dos salários dos funcionários que ganham mais de R$ 6 mil. A medida desagradou os atletas que recebem pela carteia do trabalho. Tensão à vista na Vila Belmiro.


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