Zé Alberto ocupa a coluna Gigante da Galera durante as férias de Luciano Périco

Nunca o Campeonato Alemão despertou tanta curiosidade entre nós. A partir do próximo dia 16, ele marcará a volta do futebol pós, ou ainda durante, a pandemia. Mesmo que a Coreia do Sul também retome seus jogos, os alemães têm um significado muito maior no cenário futebolístico mundial.

Com a transmissão para a TV no Brasil e a ausência dos nossos campeonatos, não demorará muito para a torcida brasileira adotar seus clubes do coração nas terras germânicas. Será bom ver a bola rolando, ainda que num cenário melancólico, mas necessário, de estádios vazios. Caberá a nós, brasileiros, mas especialmente gaúchos, atentar para o que ocorrerá na Alemanha. 

A torcida é total e irrestrita para que o modelo de retomada funcione. Isto significará o caminho a ser seguido por aqui, claro que quando os números de casos e os gráficos da covid-19 assim permitirem. Por lá, o futebol não estará desafiando o coronavírus, mas adequando sua atividade a um momento excepcional. Mesmo que um dia eles tenham aplicado 7 a 1 em nós, temos de estar de bandeira alemã nas mãos, não importa o clube. Nós poderemos ser eles dentro de alguns meses. E estaremos mais felizes.

Infectados

Os 38 casos positivos de coronavírus no Flamengo deram um susto pelo número. Vieram então os de Diego Souza, que permanece no Rio de Janeiro, e mais dois funcionários do Grêmio em Porto Alegre, nos aproximando mais desta triste ameaça e colocando em dúvida a retomada do futebol com treinos da dupla Gre-Nal.

O crédito ainda deve ser dado aos clubes e a seus departamentos médicos. No Inter, não houve resultados positivos e, como nos lados do Tricolor, há a previsão de novos testes periódicos. Enquanto houver convicção com base científica, a sequência das atividades não prejudica, mesmo sem jogos previstos. Novos sinais de alerta, porém, precisam significar um recuo urgente e imediato.