Acabou a espera. Depois de mais de quatro meses, finalmente a bola vai voltar a rolar no Rio Grande do Sul, com o recomeço do Gauchão, que pela longa parada, ganha ares de Copa do Mundo.

E tudo volta a acontecer com uma rodada de clássicos, jogos que mexem com a cabeça do torcedor, prendem a atenção, alteram o emocional numa hora ainda delicada de estádios sem público. Olho na TV e ouvido no rádio.

Tudo pode acontecer na partida. Logo mais, no Centenário, ocorre mais um Gre-Nal, que desta vez não é decisivo para os dois, mas é sempre um jogo diferente, que ninguém gosta de perder.

Em campo neutro, após uma longa parada, nem a mais capacitada cartomante do planeta é capaz de dizer qual será o desfecho do encontro entre gremistas e colorados.

Milhagens

A conta será alta. Proibido de jogar no seu Colosso da Lagoa, o Ypiranga, ainda sonhando com um lugar entre os dois primeiros colocados no grupo, terá de viajar muito até o final do Gauchão. O time de Erechim atua nesta quarta-feira (22) em Lajeado, depois em Caxias do Sul e encerra em Bento Gonçalves.

Acerto

Foi uma boa medida. Os rivais Caxias e Juventude, com objetivos diferentes, se enfrentam na quinta-feira (23), às 11h, no Alfredo Jaconi. Um horário diferente para os padrões da Serra, mas perfeitamente compreensível pelo fato de não ter público e não mudar a rotina dos torcedores.

Perguntinha

Como será o Gre-Nal sem VAR?