Paixão tricolor
Cacalo: mesmo sem ser atendido pelo STJD, Grêmio precisava mostrar forças
Quero declarar meu integral apoio às decisões da direção gremista, em todas as rubricas decorrentes daquele jogo
A longa vivência que tive trabalhando na Justiça Desportiva não me permitiu um minuto sequer, entender que o STJD pudesse atender ao pedido gremista e anular o jogo contra o São Paulo. Se não houve alteração radical na legislação, e neste particular tal não ocorreu, somente a incidência de um erro de direito poderia acarretar uma anulação de partida.
Explico de forma leiga e didática a diferença entre erro de direito e erro de fato. O primeiro ocorre quando o árbitro, exemplifico, percebe uma penalidade máxima e mesmo sabendo da infração, deixa de marcar. Cometeu erro de direito, que pode levar a uma possível anulação de jogo. Porém, quando mesmo existindo a falta, o árbitro não assinala e informa que não viu o lance. Erro de fato, que não leva a alteração do resultado do jogo. Dito isto, quero declarar meu integral apoio às decisões da direção gremista, em todas as rubricas decorrentes daquele jogo. Precisava mostrar força e tornar público o tamanho do prejuízo.
E mais razão ainda tem o Grêmio, levando adiante, administrativamente, o exame de eventuais falcatruas que podem ter ocorrido na reunião secreta da São Paulo com o chefe da arbitragem e também a busca dos áudios, relativos à falta de intervenção do VAR, nos fortes equívocos protagonizado pelo árbitro de campo, corroborado pelo incompetente auxiliar utilizando a tecnologia.