A política colorada ferve. Tudo que eu não queria que acontecesse está acontecendo. Não bastando o decréscimo técnico do time em campo, a eleição não foi prorrogada e os bastidores do clube estão em ebulição. E a coisa vai piorar. Estamos diante de um pleito com características bem peculiares. 

Ao contrário de anos anteriores, para o bem ou para o mal, o torcedor colorado não identifica em nenhum candidato um nome de alguém "conhecido" a ponto de assumir "tranquilamente" a cadeira mais importante do Beira-Rio. Sempre foi um caminho natural – para quem chegou à presidência – passar pelo futebol. A quantidade de aparições na mídia transforma qualquer vice de futebol em pessoa pública seja no Inter ou em qualquer grande clube do Brasil. 

O último a ocupar este cargo, Alessandro Barcellos, ainda não confirmou oficialmente sua candidatura. E, no caso dele, foi muito pouco tempo de trabalho no cargo, o que não nos permite ter uma conclusão definitiva sobre sua influência nos resultados atuais de campo.

Os demais nomes apresentados como candidatos , até agora, não têm histórico no departamento de futebol. Ou seja, tudo leva a crer que nosso próximo presidente não será eleito apenas por "ser conhecido".

Eu acho ótimo esta disputa ser menos decidida por "grifes" e mais por ideias e projetos. Nunca foi tão fácil de se analisar minuciosamente as propostas dos candidatos. Tudo está ao alcance da sua mão pela internet. Pesquise, informe-se, sócio colorado. Os próximos três anos do clube passam pelo seu voto. Se você não participar, não adianta reclamar depois.