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Paixão Colorada

Lelê Bortholacci: Inter teve uma vitória para lavar a alma

Virada épica no Gre-Nal 429 embalou o Inter para o tetracampeonato brasileiro

25/01/2021 - 07h01min

Atualizada em: 25/01/2021 - 07h05min


Lelê Bortholacci
Lelê Bortholacci
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Félix Zucco / Agencia RBS
Edenilson, de pênalti, marcou o gol que selou a virada no Beira-Rio

Com aspectos que parecem perseguir Abel Braga, foi uma vitória pra lavar a alma a deste domingo (24), no Gre-Nal 429. Assim como em fevereiro de 1989, naquela semifinal do Brasileirão de 1988, saímos perdendo e viramos. De forma heroica. Com entrega total até o último minuto. Como tem que ser.

Vamos combinar que já era pra termos vencido no primeiro tempo. Enquanto o Grêmio não chutou ao nosso gol, tivemos grandes chances, com direito a bola no travessão. Mas o calor superior a 35º fez o jogo ser lento demais nos primeiros 45 minutos. Na volta, já sem o sol, mantivemos o controle do jogo e voltamos a perder chances, uma delas clara, sem goleiro. Foi a partir daí que o jogo mudou completamente e o Grêmio assumiu o controle.

O gol amadurecia claramente. E aconteceu. Parecia, de novo, que iríamos ser derrotados pelo nosso maior rival. Mas nunca duvide da magia de Abel Braga na casamata. Apostar no irregular Abel Hernández e ver ele fazer o gol que incendiou o jogo, lembrou Yokohama. Virar um Gre-Nal, mais uma vez com nosso mágico treinador, lembrou 1989 e 2014 – a primeira vitória na Arena –, fez explodir o mar vermelho, acabou com a invencibilidade do rival e nos levou ainda mais adiante na liderança do campeonato.

Não podemos desfocar

Se lá em 1989, a vitória no clássico parecia que valia também o título – e não valeu – 32 anos depois Abel Braga sabe que, pra chegar ao título, ainda tem muita coisa. Dá ainda mais esperanças, claro. Mas não podemos desfocar. Os próximos seis jogos são mais importantes que o Gre-Nal de ontem. 


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