Tenho acompanhado, através do noticiário e das redes sociais, diversas manifestações acerca das rescisões e saídas de jogadores do Grêmio. Preliminarmente, quero dizer que todos foram atletas consagrados e que vieram trazendo grande esperança para qualificação do elenco. Porém, tecnicamente, as contratações se mostraram equivocadas. 

Faz parte do futebol errar e acertar quando se adquire algum jogador. E, penso que houve equívoco, também, no estabelecimento do patamar salarial, se bem que, nesse, temos de levar em consideração vários fatores. Especialmente, o momento que o atleta atravessa, e o nível de salário de jogadores similares, ou seja, o nível do mercado futebolístico. 

Feitas estas considerações — e entendendo que as contratações tenham sido equivocadas, como na prática mostraram que foram —, alguma medida tinha que ser adotada em relação a estes profissionais. E aí, na minha ótica, reside o acerto da direção gremista. 

Mesmo que hajam críticas às rescisões, pelo alto valor dispendido, ainda penso que foi a melhor solução. Se os atletas não seriam utilizados, com altas remunerações, nada melhor do que fazer um acordo justo para todas as partes e rescindir os contratos. 

É uma nova despesa, mas é um espaço técnico que se abre no elenco e, disso, vieram Campaz, Rafinha, Villasanti e Borja. Vamos arcar com os ônus — os gastos — e aproveitar os bônus — as novas contratações.