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Paixão Tricolor

José Augusto Barros: é hora de deixar Douglas Costa trabalhar

O camisa 10 pediu desculpas para a torcida e prometeu levar o Grêmio de volta para a Série A

13/01/2022 - 09h00min

Atualizada em: 13/01/2022 - 09h00min


José Augusto Barros
José Augusto Barros
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Jéssica Maldonado / Grêmio,Divulgação
É hora de Douglas Costa "provar seu arrependimento" em campo, e de deixarmos a usina de polêmicas que ele e o clube se envolveram nos últimos tempos

Desde a manifestação de Douglas Costa que pediu desculpas para a torcida, se disse gremista de coração, prometeu não jogar por outro clube no país, e ainda levar o Grêmio de volta para a Série A, e para os títulos — fiquei observando reações de torcedores, passionais, claro, e de colegas da imprensa, em teoria, mais profissionais. 

Claro, notei comentários até engraçados de torcedores, em tom de brincadeira, elogiando os argumentos do atleta, com frases do tipo: "por isso que se casa todo dia, com meia dúzia de palavras me reconquistou, imagina com a patroa", fazendo alusão aos vários eventos de casamento que o meia vem promovendo, ou pretende ainda promover. De parte da imprensa, notei que segue uma má vontade com ele, questionando quem escreveu aquela nota, se ele está realmente arrependido e por aí vai.

Não questiono as críticas dos colegas, pois também sou jornalista. Só acho que, se ele pediu desculpas e o Grêmio, aparentemente, pretende seguir com ele, é página virada. É hora de Douglas Costa "provar seu arrependimento" em campo, e de deixarmos a usina de polêmicas que ele e o clube se envolveram nos últimos tempos.

Quando ele veio para o Grêmio, ninguém questionou o investimento feito, até porque Douglas veio de mercados de alto nível, diferentes de outros jogadores, que vem da Rússia ou da Ucrânia, por exemplo. Não esperávamos, jamais, o rebaixamento tendo um jogador desse nível. Página virada. Que possamos dar tempo para que ele desempenhe seu melhor futebol em 2022 que, certamente, sobrará na Série B e nos levará de volta para a Série A. Depois, cobramos. Agora, é hora de deixar o cara trabalhar.


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