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Paixão colorada

Lelê Bortholacci: a melhor chance possível para o Inter reverter a sua situação

Até agora, salvo uma ou outra exceção, as amostras são muito ruins e o saldo negativo

22/02/2022 - 09h00min


Lelê Bortholacci
Lelê Bortholacci
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Jefferson Botega / Agencia RBS
A direção traz um treinador que tem uma proposta específica de jogo, mas não lhe dá as peças necessárias para o melhor funcionamento

Quem me acompanha neste espaço ou nas redes sociais sabe que eu tenho opinião formada sobre fase inicial de trabalho num time de futebol. Não há como exigir grandes atuações quando a comissão técnica e o grupo estão recém se conhecendo, ainda mais num calendário como o nosso que, praticamente, não permite treinos em sequência nos curtos espaços entre os jogos. 

A nossa realidade é essa mesmo e todo mundo sabe disso. E, mesmo que não ocorra a "grande" atuação, o período inicial de jogos da temporada tem o campeonato regional, onde a diferença  técnica e orçamentária é oceânica o que obrigaria a, pelo menos, disputarmos o título. Já se passaram oito rodadas e o Inter não joga bem, mostra quase nenhuma evolução e assusta seu torcedor porque os equívocos não se restringem ao que vemos dentro do campo. 

A direção traz um treinador que tem uma proposta específica de jogo, mas não lhe dá as peças necessárias para o melhor funcionamento. O treinador, por sua vez, comete equívocos na escalação e na lista de relacionados. E jogadores deste grupo, que já estiveram entre os melhores do país em suas posições, não conseguem reencontrar seu futebol.

Ou todos os envolvidos se unem definitivamente para fazer cada um o seu melhor, ou teremos um ano complicado. Até agora, salvo uma ou outra exceção, as amostras são muito ruins e o saldo negativo. E não há chance melhor para reverter isso do que vencer um clássico. 


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