A escalação que Roger Machado apresentou na largada do Gre-Nal teve um meio-campo sem poder de criação e com marcação frágil. Tomou um calor do Inter, que conseguiu abrir o marcador apenas no final. O Tricolor quase não viu a cor da bola durante os 45 minutos iniciais. Teve apenas 35% de posse. O 1 a 0, gol de David, ficou barato. Brenno, que vem sendo criticado, evitou o pior. No geral, uma atuação fraquíssima. Pífia. 

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O próprio técnico gremista confirmou que pensou o jogo de forma equivocada, quando colocou Bitello na equipe ainda no primeiro tempo no lugar de Rildo. Na zaga, Bruno Alves vem tendo muitas dificuldades nos últimos jogos. Campaz e Janderson não entraram em campo no Beira-Rio. Produção nula. Orejuela errou até cobrança de lateral. 

No intervalo, Roger colocou Rodrigues e Gabriel Silva. Mas o cenário pouco mudou. O único lance perigoso foi uma cobrança de falta de Nicolas, que Daniel fez a defesa. E o que falar da atuação de Thiago Santos? Mais do mesmo. Dificuldade na saída de bola, a falsa impressão de que é um marcador implacável e o cartão amarelo de sempre. 

Elias jogou abandonado na frente até sair cansado. A derrota no clássico 435 escancara as precariedades do grupo que Roger Machado tem à disposição. O time que fracassou, e foi rebaixado em 2021, não recebeu melhores peças de reposição. Isso não é culpa do treinador. Com a palavra os dirigentes, que empilham contratações erradas. Sinal de alerta ligado pelas bandas da Arena.