Dupla Gre-Nal



Paixão tricolor

Cacalo: o trabalho coletivo da equipe do Grêmio é frágil

Só ataca bem um time que se defende com a mesma capacidade

18/05/2022 - 07h00min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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Mauro Horita / Grêmio/Divulgação
Individualidades afundam quando o sistema coletivo não funciona

Quero, por uma questão de prioridade, ao fazer análise sobre os últimos resultados gremistas, retomar aquilo que já fiz referência em outros momentos, como a fragilidade do trabalho coletivo da equipe tricolor. 

E, sem nenhuma chance de cometer um equívoco, quando não funciona o sistema coletivo, na maioria das vezes, as individualidades afundam. E isso tem acontecido no time gremista. Alguns poucos jogadores detentores de extrema qualidade técnica individual estão rendendo muito abaixo do esperado. 

Exemplifico, no caso do jogador Bitello, que vinha mantendo uma boa regularidade e, neste último jogo contra o Ituano, não fez uma boa partida.  No entanto, não pode ser responsabilizado pelo mau resultado. O mesmo ocorre com relação a Gabriel Silva. Esse atleta foi escalado por merecimento e afundou junto com a equipe. 

Na coluna anterior ao jogo, referi expressamente que o jovem Gabriel talvez ainda não estivesse suficientemente  maduro para assumir a responsabilidade de ser um meio-campista protagonista, pleiteando sua escalação. Infelizmente, eu estava certo. 

Por outro lado, não me recordo de um time vencedor que não seja escalado com pelo menos dois volantes de marcação. O Grêmio, em face de críticas irresponsáveis externas, decidiu atuar quase num 4-3-3, chegando talvez a um deficiente 4-2-4. Por ora, quero apenas concluir, dizendo que só ataca bem uma equipe que  se defende com a mesma capacidade. 



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