A venda de Johnny é uma das grandes notícias na temporada colorada. O Inter necessita movimentar o mercado vendendo jogadores para que as contas do clube possam chegar o mais próximo possível de um equilíbrio saudável. Esse é o efeito dominó que acaba refletindo no resultado de campo. E, infelizmente, esse não tem sido um ponto forte nos últimos anos pelos lados do Beira-Rio.

Na estrutura de uma instituição do tamanho do Inter, todos os processos fazem parte do sucesso ou insucesso no projeto proposto. Da mesma forma que a venda de um jogador é fator determinante para que investimentos sejam feitos, isso só é possível se o elenco tem atletas valorizados no mercado. Claro que o desempenho individual conta, mas normalmente quem consegue se destacar assim são aqueles que tem a qualidade refinada e fora da curva na relação com os colegas de trabalho.

Porém, alguns jogadores precisam de um contexto positivo para conseguir evoluir. Se o time estiver funcionado, o esquema de jogo for favorável e esse fator fizer o futebol desse profissional crescer, as chances de chamar atenção de outros clubes aumenta. O meia Johnny se encaixa nesse perfil. Faz algum tempo que tem conseguido espaço dentro do Inter só que especialmente, nessa temporada, alcançou um nível acima na comparação com ele mesmo.

O técnico Eduardo Coudet não é necessariamente o maior responsável, mas tem parte na valorização de Johnny como jogador. O crescimento do meia é evidente. A partir da chegada do treinador argentino o futebol do jovem colorado cresceu consideravelmente e, na campanha da Libertadores, ele se destacou com atuações seguras e gigantes. Inclusive nos momentos mais complicados, como na partida contra o River, em Buenos Aires.

Dentro daquilo que consideramos importante para que as coisas funcionem, um técnico que saiba tirar o melhor dos seus jogadores acaba sendo peça fundamental no processo. Assim como fez com Johnny, Alan Patrick, Bustos e outros integrantes do grupo, Coudet pode ajudar também com as finanças.