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Vitória sobre Atlético-PR marca primeiro jogo do Grêmio sem levar gols em 50 dias

A despeito da pressão sofrida, atuação da zaga rendeu elogios do técnico e da direção no domingo

30/05/2011 - 12h45min

Atualizada em: 30/05/2011 - 12h45min

Fazia tempo, exatos 53 dias, que a zaga do Grêmio não terminava um jogo incólume, sem levar gols. Além dos essenciais três pontos, a vitória sobre o Atlético-PR resgatou essa boa estatística, inalcançável desde a partida contra o Junior de Barranquilla, no triunfo por 2 a 0, em 7 de abril, pela Libertadores.

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Até domingo, em apenas oito jogos a zaga havia passado em branco no ano. No total, 46 gols sofridos em 36 partidas, uma média de 1,27 gols por jogo. Curiosamente, a boa atuação da defesa na Arena da Baixada foi protagonizada por três jovens saídos da base e por um zagueiro questionado. Mário Fernandes, Saimon e Neuton receberam elogios de Renato e da direção. Já Rafael Marques, cuja dispensa chegou a ser cogitada no início da semana passada, subiu no conceito do Grêmio mais uma vez.

- O importante é que ele está reintegrado e feliz. É um profissional de caráter - frisou o vice presidente de futebol, Antônio Vicente Martins. - Todo o nosso sistema defensivo está de parabéns.

Além dos zagueiros, Victor teve atuação destacada diante do Atlético-PR. Dono de pelo menos quatro grandes defesas, o goleiro destacou a "malandragem" do sistema defensivo para segurar o resultado no segundo tempo. A Seleção Brasileira, no entanto, vai tirar Victor de combate no Grêmio. Convocado para dois amistosos no início de junho, o jogador é desfalque confirmado para o confronto frente ao Bahia, domingo que vem, no Olímpico. Caso vá para a Copa América e o time de Mano Menezes chegue à final da competição, o Grêmio ficaria sem o goleiro titular por mais seis jogos no Brasileirão.

Elogios à parte, a direção ainda busca zagueiros para reforçar o grupo. A experiência será o primeiro requisito para a aquisição de um novo defensor. Rafael Tolói, 20 anos, do Goiás, não preenche esse perfil. Seu preço, 6 milhões de euros, ou R$ 13 milhões, também o deixa distante do Olímpico.

- Se chegar vai ter que ser "o zagueiro". Se não for, não precisa. Só precisamos de mais experiência ali atrás - ressalta Renato, mostrando confiança nas opções que tem para se defender.