Crime esclarecido
Polícia confirma identidade do assassino de adolescente em Rio Pardo
Exame de DNA comprovou que jovem preso há pouco mais de um mês cometeu o crime
Um jovem preso há 35 dias foi o responsável pela morte de Marciele Freitas Pinheiro, 12 anos, em Rio Pardo. Um exame de DNA revelou que a adolescente foi violentada antes de ser morta com 15 facadas. No corpo da vítima a polícia encontrou sêmen de Carlos Adalberto Moraes Jardim, 22 anos.
Preso preventivamente no Presídio Estadual de Rio Pardo, Jardim será indiciado por homicídio triplamente qualificado, estupro de vulnerável e furto, por ter levado o celular da vítima. De acordo com o delegado Anderson Faturi, o crime foi planejado por pelo menos uma semana.
- Ele vinha estudando a vítima. O caminho que ela fazia para ir à escola, ele também fazia todos os dias por pelo menos uma semana - afirma o delegado.
A vítima e o suspeito moravam no mesmo bairro, o Boa Vista. Tudo teria começado quando Jardim viu Marciele indo para a escola, usando um atalho por um terreno baldio. Durante vários dias, o suspeito estaria seguindo a vítima.
- Ele trabalhava como servente em uma obra e fazia o mesmo caminho, até que se certificou de que poderia cometer o crime - reforça Faturi.
Na manhã do dia 17 de maio, Marciele teria sido levada a força, amordaçada, violentada, e morta a facadas.
Suspeito nega o crime
Em depoimentos à polícia, Jardim negou que tivesse o crime. Quando foi preso, o suspeito afirmou que sequer conhecia a vítima.
- Foram pelo menos três versões completamente contraditórias apresentadas. Ele inclusive chegou a apontar outras pessoas como responsáveis, mas nada se confirmou. O exame de DNA comprovou a autoria - diz Faturi.