Polícia



Assassinato na Zona Sul

Polícia prende mulher suspeita de encomendar a morte do noivo na Capital

Contabilista do banco Sicredi foi encontrado morto, enrolado em um tapete em casa, em maio deste ano

11/10/2012 - 21h02min

Atualizada em: 11/10/2012 - 21h02min


A 5ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Alegre prendeu na tarde de ontem uma mulher suspeita de encomendar a morte do noivo, um contabilista do banco Sicredi, em maio deste ano.

A dupla contratada para executar o crime teve o mandado de prisão expedido e é procurada pela polícia. Até as 20h45min, os dois homens ainda não haviam sido encontrados.

Após oito meses de investigação, a delegada Vandi Lemos Tatsch, titular da 5ª DP, concluiu que o crime foi planejado pelo menos um mês antes do assassinato de Marcelo Henrique Prade, 46 anos, em 3 de maio. A motivação seria vingança ou dinheiro, como seguros e imóveis.

- No dia do crime, dois executores praticaram de forma objetiva, matando a vítima por estrangulamento. Ainda existe a possibilidade de a mandante ter participado dos atos finais de execução do homem - afirmou a delegada.

Um dos estranguladores teve a prisão preventiva decreta pela Justiça e outro, a prisão temporária. A psicóloga Lisiane Rocha Menna Barretto, 36 anos, noiva de Prade, foi presa na loja em que trabalha no centro da Capital nesta tarde. Ela foi encaminhada à noite para a Penitenciária Feminina Madre Pelletier. O trio deve ser indiciado por homicídio qualificado.

O crime

Após passar o dia em Osasco (SP), o coordenador de produtos e serviços do banco Sicredi Marcelo Henrique Prade, 46 anos, chegou a Porto Alegre na noite de quinta-feira, 3 de maio. Após desembarcar no Aeroporto Internacional Salgado Filho, ele enviou uma mensagem para o celular da noiva avisando que havia chegado. Pegaria seu Peugeot 307 preto no estacionamento do aeroporto e voltaria para casa, na Rua Octávio de Souza, no bairro Nonoai.

O contabilista, que trabalhava desde 1999 no banco, foi encontrado enrolado no tapete da sala da residência, com mãos e pés amarrados e olhos e boca vendados. Levado no dia do crime, o veículo de Prade foi encontrado abandonado dias depois na Zona Norte.

Lisiane Rocha Menna Barretto, 36 anos, foi presa na loja em que trabalha no centro da Capital

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