Rodrigão passou pelo Inter em 2000. No Beira-Rio, jogou a Copa João Havelange e um Gauchão. Aos 34 anos, é o novo reforço do Aimoré para a Série A-2 do Gauchão. Entre as duas experiências no futebol gaúcho, jogou em grandes clubes brasileiros, como Santos, Botafogo e Palmeiras, além de experiências no exterior, como na França, Portugal e Arábia Saudita. A Zero Hora, o centroavante falou sobre o crescimento pessoal que o futebol lhe proporcionou, projeto do Aimoré para conseguir o acesso e futuro depois da aposentadoria.

Zero Hora - Como foi sua carreira desde a saída do Inter?
Rodrigão - Passei por Santos, Botafogo, Palmeiras, tive passagens no exterior. Foram experiências positivas, tanto aqui no Brasil quanto fora. Fora do país joguei na Arábia, onde atuei em uma posição diferente, fora do meu costume, como segundo atacante. Agora no Jabaquara, meu último clube, também joguei nessa função. Para mim, profissionalmente, valeu muito a pena.

ZH - Quais suas principais recordações da carreira?
Rodrigão - Pelo Inter, eu me lembro que nós quase classificamos para a semifinal na Copa João Havelange (eliminado pelo Cruzeiro nas quartas). Pelo que nós vínhamos desenvolvendo na competição, éramos sérios candidatos ao título. No Inter, tive uma das minhas melhores passagens da carreira.

ZH - Você pretende seguir no futebol depois da aposentadoria?
Rodrigão - Eu quero seguir trabalhando no futebol, porque tudo o que eu aprendi, tudo o que eu conquistei eu devo ao futebol, minha disciplina, minha cultura. Eu tenho uma boa estrutura familiar, mas foi o futebol que me proporcionou conhecer alguns lugares, lidar com pessoas. Eu quero jogar mais uns três ou quatro anos, mas quando eu parar quero trabalhar como gestor de um clube.

ZH - O que você espera da passagem pelo Aimoré?
Rodrigão - É um clube que me apresentou uma proposta de trabalho bem interessante. Tive alguns convites de clubes de primeira divisão para jogar o Campeonato Carioca e o  Mineiro, mas eu comprei a ideia do Aimoré. O clube me apresentou um projeto legal, é um desafio para a minha carreira. Eu espero fazer um bom trabalho e conquistar o acesso.