Copa 2014



Pressão

Em reunião na sexta-feira, Fifa cobrará agilidade de Porto Alegre na instalação de estruturas temporárias

Expectativa do COL é de que empresa responsável pela instalação dos equipamentos seja definida na sexta.

24/04/2014 - 12h31min

Atualizada em: 24/04/2014 - 12h31min


Eduardo Gabardo
Eduardo Gabardo
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A sexta-feira promete ser agitada no Rio de Janeiro com a reunião de diretoria da Fifa para tratar dos problemas na organização da Copa do Mundo de 2014. No encontro, marcado para a sede do Comitê Organizador Local (COL), na Barra da Tijuca, os organizadores vão fazer fortes cobranças e prometem ser duros, principalmente com as sedes que apresentam as maiores preocupações. Em Porto Alegre, a expectativa é de que a definição da empresa responsável pela instalação das estruturas temporárias ocorra também na sexta.

Representantes de Porto Alegre não estarão presentes. Boa parte está envolvida com o trabalho e reuniões no Beira-Rio, ou com o início da montagem da estrutura de TV, que é bancada pela Fifa. Os assuntos relativos a capital gaúcha serão passados por Roberto Siviero, gerente-geral de estádios do COL, que esteve nos últimos dias envolvido com todos estes detalhes e está em contato direto com Inter, prefeitura e governo do Estado.

Na Capital, ítens das complementares, como tenda de troca de ingressos, podem ficar para a última hora. Portanto, ainda existe a esperança de que seja possível terminar tudo até o início de junho.

Mas, nos bastidores, não existe mais certeza de que isso vai ocorrer, por isso a entidade prepara o plano B, que é verificar o que o Inter vai conseguir reunir de recursos. Se houver necessidade completar o pagamento e cobrar depois. Por enquanto isso é uma possibilidade, mas que pode se tornar realidade nos próximos dias. Se nas entrevistas, as cobranças da Fifa foram pesadas em algumas oportunidades, nas reuniões internas a situação é ainda mais tensa. Valcke não poupa críticas e levanta o tom de voz quando necessário nos encontros fechados.

São Paulo, Curitiba e Cuiabá, que receberam visitas da comitiva durante a semana, também estão na mira. O fato de 16 mil assentos ainda não terem sido instalados na Arena da Baixada foi visto como algo próximo a um desastre. Ainda assim, se acredita que no fim, as arenas terão condições mínimas para os jogos. O que chamou a atenção da alta cúpula da organização é que os grandes problemas foram justamente nos três estádios particulares da Copa. O que não vai se repetir em 2018, já que a Rússia, que vem sendo muito elogiada pela Fifa, terá apenas uma arena privada.


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