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Problemas

Falta de bilheterias provocou filas enormes em jogo contra o Vitória no Beira-Rio

Torcedores reclamaram de demora para comprar ingressos antes do jogo contra o Vitória

20/04/2014 - 20h18min

Atualizada em: 20/04/2014 - 20h18min


Quem deixou para comprar ingresso antes do jogo de sábado no Beira-Rio sofreu à espera de atendimento na fila das bilheterias. Com o atraso, boa parte da torcida só teve acesso às arquibancadas ao longo do primeiro tempo. A outra reclamação foi com relação à ocupação das poltronas. Houve queixa de quem encontrou o seu lugar ocupado, o que provocou uma insatisfação geral. Segundo a administração do estádio, só houve condições de colocar em funcionamento 18 das 36 bilheterias destinadas à venda dos ingressos na hora do jogo.

- Com as obras do entorno não foi possível abrir as bilheterias móveis, como costuma ocorrer em dias de jogos - justificou Régis Shiba, da administração do Beira-Rio. - Na última hora para o jogo, a média na fila foi de 35 minutos; mas de 15 minutos nas horas anteriores.

Para o próximo jogo no estádio, Inter x Sport, dia 4 de maio, com as obras concluídas, já estarão disponíveis as 38 bilheterias.

Com relação à ocupação indevida dos assentos, Shiba disse que, até a passagem da Copa do Mundo, o Beira-Rio vai trabalhar com o modelo exigido pela Fifa, que não reserva por poltrona numerada, mas por setor. O torcedor das cadeiras locadas, por exemplo, ocupa esse setor, independentemente de numeração. Nos 1.100 lugares das cadeiras perpétuas também será mantido o mesmo padrão, assim como nos camarotes Vips da Brio.

Veja como funcionou os pontos restantes:          

Trânsito
A lentidão no entorno do Beira-Rio foi a marca da tarde de sábado. Duas horas antes do início da partida o motorista que se deslocava pelas avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Padre Cacique já encontrava problemas. Até o ônibus que trouxe a delegação do Inter ao estádio encarou o congestionamento. Fiscais da EPTC também pareciam confusos com o esquema de trânsito e não passavam orientações claras. Ao final da partida, houve demora no escoamento pelas avenidas.

Acessibilidade
Os problemas vistos no jogo inaugural contra o Peñarol persistem. No segundo anel, as novas áreas destinadas a deficientes até começaram a ser criadas próximo aos túneis de acesso. No entanto, ainda não estão devidamente sinalizadas. Nos banheiros, nenhuma novidade. Ainda não há adaptação e os degraus na entrada atormentam os cadeirantes.

- A única diferença é que algumas plataformas foram criadas. Mas ainda está aquém do que deveria ser feito - comenta o torcedor Luiz Portinho.

Circulação no estádio
Com amplos corredores, a torcida do Inter não tem do que reclamar em termos de circulação em sua nova casa. O trânsito é facilitado pela boa sinalização dos setores e também pelos orientadores, que demonstram pleno conhecimento dos acessos dentro do Beira-Rio. Ao contrário do jogo inaugural, os elevadores desta vez não registraram qualquer problema.

Saída do estádio
A saída do Beira-Rio após o jogo transcorreu com tranquilidade. Com o tempo de evacuação de até oito minutos, o estádio rapidamente ficou vazio e um mar vermelho tomou conta da Av. Padre Cacique. Mas quem veio de carro enfrentou congestionamentos.

Som
O esquema de som no Beira-Rio melhorou em relação à inauguração, quando em alguns setores do estádio era complicado escutar com nitidez o que vinha dos alto-falantes. O único problema foi o alto volume da música ambiente antes do jogo com o Vitória. Depois, no intervalo, a situação foi resolvida.

Telefonia
Mais uma vez, o sinal de voz e de 3G dentro do estádio deixou a desejar. Antes mesmo de a bola rolar já era complicado fazer ligações e navegar na internet. A única forma efetiva de comunicação era através de mensagem de texto. Depois que o jogo iniciou até era possível completar chamadas. Entretanto, a instabilidade seguiu. Somente quem tinha um celular 4G é que conseguiu usufruir tranquilamente da rede de dados.


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