O melhor do mundo sucumbiu ao futebol coletivo. Na tarde desta segunda-feira, na Fonte Nova, Cristiano Ronaldo foi apenas mais um João envolvido pela troca de passes e nada pôde fazer para evitar a derrota de Portugal por 4 a 0 para a Alemanha.

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Embora a posse de bola tenha sido equilibrada em todo o primeiro tempo, a transição da defesa para o ataque do time alemão era mais rápido e eficiente. Não demorou mais de 10 minutos para que Götze recebesse dentro da área e fosse deslocado por João Pereira. Pênalti assinalado, e convertido por Müller, rasteiro, no canto direito de Rui Patrício.

O controle das ações ficou ainda maior 15 minutos depois, com a lesão de Hugo Almeida, que deixou o campo para a entrada de Éder. Em um contra-ataque, Özil recebeu livre na ponta direita e ajeitou para Götze chutar desviado para escanteio. Após a cobrança, Mats Hümmels pulou sozinho no centro da área e cabeceou para o fundo das redes.

A instabilidade portuguesa ficou ainda mais evidente aos 37 minutos. Pepe deixou a mão no rosto de Müller, que caiu no chão clamando por falta. Irritado, o zagueiro acertou uma cabeçada no adversário e foi expulso pelo árbitro. Com um jogador a mais, ficou fácil para a Alemanha ampliar. Müller pressionou a saída de bola, roubou e bateu firme para começar a goleada.

E o "falso 9" mostraria a verdadeira afinidade com a posição de centroavante aos 32 minutos da segunda etapa. O real dono da camisa número 9, Schürrle, entrou na área pela direita e chutou forte, forçando Rui Patrício a espalmar. No rebote, com o corpo na horizontal do gramado, Müller tocou para fechar o placar e fazer a alegria do povo baiano, receptivo com os alemães desde a preparação para a Copa.

Cristiano Ronaldo tentou diminuir o prejuízo em três cobranças de falta: duas pararam na barreira e a terceira, no paredão Neuer.

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