Campeã da simpatia
Cinco motivos para não esquecer a passagem da Alemanha pelo Brasil
Os brasileiros tiveram seu sonho negado pelos novos campeões do mundo, mas foram cativados por seu comportamento fora de campo
Poucas vezes um massacrado gostou tanto de seu algoz. O Brasil chorou com o fim do sonho do título em casa, resultado da impiedosa goleada de 7 a 1 na semifinal, mas a cada tuíte inusitado, cada gesto simpático que se afastava do estereótipo sisudo do alemão, apaixonou-se pela seleção campeã do mundo.
Zero Hora elenca cinco motivos para não esquecer a jornada germânica por terras brasileiras:
1. "Torcedores" dos clubes
Foto: Reprodução/ Facebook
Os alemães mostraram, por onde passaram, simpatia pelos clubes brasileiros. Na Bahia, onde a delegação ficou hospedada em Santa Cruz Cabrália, foram filmados com a camisa do Bahia (veja abaixo), pulando e cantando ao som de gritos de "Baêa!". Em Porto Alegre, Schweinsteiger e Podolski ganharam camisas do Grêmio de Zé Roberto. Podolski posou na Arena, de camisa tricolor, ao lado da taça da Libertadores. No Rio, vestiram o manto rubro-negro do Flamengo, camisa que serviu de inspiração para o segundo uniforme da Alemanha nesta Copa.
2. Apoio e admiração à Seleção
Antes do confronto com o Brasil, Schweinsteiger e Podolski (sempre eles) foram filmados ao lado de funcionários da concentração torcendo para a Seleção de Felipão, no nervoso jogo das oitavas de final contra o Chile. Depois da goleada da semifinal, Podolski mandou mensagem pedindo respeito à Seleção, e citando que seus heróis de infância no futebol eram brasileiros.
3. Dançando com os índios
Foto: Reprodução/ Twitter
Os alemães não esqueceram da comunidade que os abrigou. Os índios pataxós da comunidade de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália, que o digam. Os jogadores dançaram com eles e os convidaram a acompanhar um dos dias de entrevistas coletivas na Bahia. Na despedida, a Federação Alemã entregou cheque de 10 mil euros para que comprassem uma ambulância.
4. O show nas redes sociais
Não foi só para manifestar carinho aos clubes brasileiros que Podolski e Schweinsteiger utilizaram seus perfis de Twitter e Instagram. Podolski, em especial, conquistou os brasileiros. Tuitou em português e disse que já estava até acompanhando as novelas. Nas redes sociais, espalharam-se mensagens arriscando que o atacante do Arsenal era o mais brasileiro dos alemães.
5. Vitória sobre a Argentina
Foto: Odd Andersen/ AFP
Convenhamos que de nada serviria a simpatia se os alemães perdessem a final - ainda mais depois da goleada que nos impuseram na semi. O título da Argentina renderia um século de zombaria de nossos hermanos. O gol de Götze nos salvou.
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