Economia



Sem trabalho

Criação de empregos formais é a menor para julho em 15 anos

Foram criadas 11.796 novas vagas durante o mês

21/08/2014 - 17h46min

Atualizada em: 21/08/2014 - 17h46min


O mês de julho teve a pior criação de empregos formais para o período dos últimos 15 anos no Brasil. Foram criadas 11.796 novas vagas - 1.746.797 admissões e 1.735.001 desligamentos -, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No mesmo período em 1999, foram criados 8.057 postos de trabalho.

Confira todas as últimas notícias de Zero Hora

No acumulado de 2014, houve um aumento de 632.224 empregos com carteira assinada no país. Segundo o ministério, sete dos oito setores da atividade econômica fecharam o mês passado com saldo positivo na geração de empregos. Os setores de serviços, com aumento de 11.894 vagas em relação a junho, agricultura, com a criação de mais 9.953 postos, e construção civil, com 3.013 empregos a mais, são os destaques. O setor de indústria de transformação registrou queda no número de vagas, com menos 15.392 postos de trabalho.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, acredita que a geração de empregos no país  voltará a crescer até o final de 2014. Segundo ele, a segunda metade do ano costuma registrar a criação de mais empregos com carteira assinada do que a primeira, impulsionada, por exemplo, pela contratação de mão de obra para o período de festas de fim de ano.

Dias reconheceu o recuo na geração de empregos no mês passado, que já chegou a registrar mais de 203 mil vagas, em julho de 2008, mas demonstrou otimismo para sair do "fundo do poço". A Copa do Mundo, segundo o ministro, contribuiu para os resultados.

- A Copa afetou porque, na medida em que você reduz o número de dias trabalhados, você reduz o número de contratados - disse.

*Agência Brasil


MAIS SOBRE

Últimas Notícias