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Transporte coletivo

Eleição do sindicato dos rodoviários de Porto Alegre é marcada para novembro

Novo comando da categoria que liderou greve dos ônibus no início do ano será escolhido com supervisão do Ministério Público do Trabalho

20/08/2014 - 12h50min

Atualizada em: 20/08/2014 - 12h50min


A eleição que escolherá o novo comando do sindicato dos rodoviários de Porto Alegre - questionado por parte da categoria e alvo de polêmicas - está marcada: será nos dias 2 e 3 de novembro. O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou o edital, com publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho (DEJT) prevista para a próxima sexta-feira. O gestor do processo eleitoral é o procurador do Trabalho Noedi Rodrigues da Silva.

O documento diz que, após encerrada a votação e eventual prorrogação por falta de quórum, será feita a apuração do resultado e, em seguida, dada posse à diretoria eleita. O antigo presidente terá de entregar as chaves da sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Coletivos e Seletivos Urbanos de Passageiros da Cidade de Porto Alegre e toda a documentação da entidade imediatamente.

No início do ano, a categoria fez uma greve que se estendeu por 15 dias e expôs, de forma mais clara, uma divisão antiga da classe na Capital. A paralisação foi capitaneada por trabalhadores de fora do sindicato. Zero Hora apurou que, conforme movimentações da categoria, até cinco chapas poderão se apresentar. O prazo de inscrição vai do 26º ao 35º dia, contados a partir da publicação do edital.

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A decisão em favor da eleição teve origem em sentença do desembargador Francisco Rossal de Araújo, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região. O magistrado declarou nulo o pleito de 2011 da categoria porque três integrantes da chapa vencedora - então encabeçada por Itibiribá Acosta, que buscava a reeleição - estavam inelegíveis. Também foram observadas outras fraudes, como o registro de votos de mortos. Com o impasse, a direção anterior foi mantida no poder. A presidência ficou com Júlio "Bala" Gamaliel, vice de Acosta. A situação gerou uma série de ações judiciais. O TRT encerrou os julgamentos e elaborou um plano de eleição imediata.


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