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Não bastassem as dores musculares que o deixam de fora dos treinamentos do Inter há pouco mais de duas semanas, é contra uma inflamação no púbis que o argentino Martin Luque duela para voltar aos gramados e ser a opção de velocidade que o Inter tanto precisa em seu ataque.

Por que Luque sequer aparece no banco de reservas do Inter

O argentino realiza trabalhos de fisioterapia com os médicos do Inter - às vezes em dois turnos - e a expectativa é que possa trabalhar com bola em até três semanas. A informação que vem de dentro do Beira-Rio é que, no Colón de Santa Fe, clube de origem do atacante, não eram realizados trabalhos específicos para fortalecimento e mobilidade do quadril. Luque tem uma dificuldade de rotação na região e o foco do trabalho está na mobilidade do camisa 18. Embora os médicos não falem em cirurgia a curto prazo, uma intervenção cirúrgica não está descartada.

Alternativa para a velocidade no ataque do Inter, Carlos Martín Luque tem sido alvo de dores musculares constantes. Por conta disso, foi preterido até mesmo do banco de reservas. Luque desembarcou em Porto Alegre com a fama de ser um atacante que faz poucos gols. Contudo, desde a Argentina, a imprensa não se furtava em avaliar o prodígio de 21 anos como o novo Cannigia, fiel escudeiro de Maradona no Boca Juniors e seleção. Nos corredores do Beira-Rio, porém, já há quem aponte que Luque precisará de um bom descanso e um forte trabalho de pré-temporada para engrenar.

Martín Luque disputou quatro partidas com a camisa do Inter. Pôde mostrar a que veio na goleada de 4 a 0 contra o Flamengo, quando substituiu Aránguiz, lesionado, logo aos 18 minutos do primeiro tempo. Desentrosado, pouco fez e acabou em impedimento em diversos momentos. Acabou substituído na etapa final, aos 28. Ou seja: somadas as duas etapas foram 45 minutos em campo.

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