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Andarilho de SC

Para o técnico do Inter de Lages, nível técnico da Segundona é 'muito alto'

Em entrevista ao DC, Nasareno Silva fala sobre o equilíbrio da Segundona catarinense

02/08/2014 - 13h03min

Atualizada em: 02/08/2014 - 13h03min


O técnico Nasareno Silva em jogo do Inter contra o Guarani de Palhoça

Com um extenso currículo no futebol brasileiro, especialmente em Santa Catarina, onde já treinou times como Figueirense, Avaí, Chapecoense, Marcílio Dias, Tubarão, Juventus, de Jaraguá do Sul, Tiradentes, Concórdia e Inter de Lages, com quem foi campeão da segunda divisão estadual em 1990, além de ter sido gerente de futebol do Joinville entre 2011 e 2012, participando do acesso do clube do Norte do Estado à série B do Brasileirão, o técnico Nasareno Silva tem amplo conhecimento sobre o futebol estadual.

Novamente no Inter desde 2013, Nasareno vê o campeonato de 2014 como um dos mais difíceis dos últimos anos, com times competitivos e elencos equilibrados. E justamente por isso não coloca o seu próprio time como um dos favoritos, até porque, para ele, não há favoritos.

Diário Catarinense - Como o senhor avalia o campeonato deste ano, apesar de ainda estar só no início?
Nasareno Silva -
Tenho bastante experiência nessa divisão, e o desse ano é o que tem o maior equilíbrio técnico e nível alto. É como se fosse um campeonato do interior sem os times grandes que disputam o Brasileirão (Chapecoense, Figueirense, Criciúma, Avaí e Joinville). Muitos jogadores que não disputaram a série A do estadual estão agora na série B. Dos 10 times, considero que pelo menos sete estão na briga direta pelas duas vagas na elite de 2015.

DC - Qual o perfil dos times da série B estadual?
Nasareno -
Todos investiram em equipes que mesclam juventude e experiência. Os elencos estão bem equilibrados. Não vejo nenhum time fazendo lançamento, pois até os jogadores jovens já têm alguma bagagem.

DC - O que os dois times que subirem precisam fazer para se manter e, principalmente, brigar por conquistas na série A, onde existem times com orçamento de Brasileirão?
Nasareno -
Hoje o futebol catarinense está num patamar muito alto, é uma força nacional de muito prestígio, por isso os clubes precisam estar com uma base forte para ter um bom começo de campeonato e acumular uma "gordura" para o fim. Também é preciso buscar investimentos para ter uma folha salarial de no mínimo R$ 250 mil para formar um bom time e não correr o risco de ser rebaixado novamente. Por outro lado, na série A há mais visibilidade, patrocínios, cotas de TV e mais gente nos estádios, por isso o retorno é maior.


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