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Em tarde com treino fechado, jogadores do Juventude mantêm lei do silêncio e não concedem entrevistas

Atletas seguem com ação de protesto devido aos dois meses de salários atrasados

18/09/2014 - 17h20min

Atualizada em: 18/09/2014 - 17h20min


Maurício Reolon
Maurício Reolon
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Diogo Sallaberry / Agencia RBS
Picoli foi o único a conceder entrevistas nesta quinta-feira

Segue o protesto dos atletas no Estádio Alfredo Jaconi. Antes do treinamento da tarde desta quinta-feira, nenhum jogador concedeu entrevistas. Apenas o técnico Picoli falou sobre a situação e o confronto diante do Guaratinguetá, sábado, às 15h, na Arena Barueri.

Na quarta-feira à noite, em entrevista à Rádio Caxias, o vice-presidente Jones Biglia falou sobre o fato dos atletas terem treinado com os uniformes ao avesso e a situação financeira do clube:

- Não foi passado nada para a direção por parte dos atletas sobre essa questão do treino. Só pode ser questão salarial. Estamos com duas folhas em aberto e como não houve contato direto com os atletas, imaginamos que seja isso. Conversamos com os jogadores na sexta-feira e demonstramos para eles de forma bem transparente a situação, que preocupa a todos. Muitos clubes vivem essa crise e, infelizmente o Juventude está nessa lista - disse Biglia.

O treinamento tático desta quinta-feira, que deve definir o time titular, teve portões fechados. Portanto, não foi possível observar se novamente os atletas treinaram com uniformes ao avesso.

Quanto ao time, a tendência é pela manutenção da equipe que trabalhou na quarta-feira, com Jardel e Rogerinho como novidades.




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