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Bienvenidos, cinéfilos

Filmes espanhóis recentes são destaque na programação do Cine Santander

Espaço realiza duas mostras com 13 filmes do país entre esta quinta-feira e o dia 14 de setembro

02/09/2014 - 10h01min

Atualizada em: 02/09/2014 - 10h01min


imovision / imovision
Maribel Verdu em Branca de Neve, de Pablo Berger

Compostas por filmes pouco conhecidos por aqui, mas, em alguns casos, que rodaram vários países, duas novas mostras apresentam um recorte significativo do cinema produzido na Espanha nos últimos anos. Uma delas, com oito longas-metragens, põe em foco os filmes policiais realizados no país neste século 21. Outra, com cinco títulos, é formada exclusivamente por produções lançadas de 2012 para cá. Ambas ficam em cartaz no Cine Santander desta quinta-feira até o próximo dia 14.

O Novo Cinema Policial Espanhol traz dois vencedores do Goya, o Oscar do país ibérico: Cela 211 (de Daniel Monzón, 2009), sobre um motim em uma cadeia a partir da visão de um guarda novato, e Não Haverá Paz para os Malvados (Enrique Urbizu, 2011), sobre um policial que comete um crime e, na tentativa de acobertá-lo, descobre um núcleo de terroristas islâmicos em ação no país. Cela 211 terá sessão nesta quinta (às 19h), e Não Haverá Paz..., na sexta (às 15h).

Outro destaque, com exibições a partir de sábado (às 19h), é Mataharis (2007), filme da diretora madrilenha Icíar Bollaín sobre três mulheres que atuam como detetives particulares e precisam conciliar o trabalho sui generis com a vida familiar.

Já a mostra Cinema Atual Espanhol dá novas chances aos cinéfilos para assistirem a dois títulos com passagens recentes pelo circuito: O que os Homens Falam (de Cesc Gay, 2012) e Branca de Neve (Pablo Berger, 2012), este último uma releitura moderna da fábula apresentada como se fosse um filme mudo (sem diálogos e em preto e branco), que foi o grande vencedor do Goya de dois anos atrás. Ambos terão sessões a partir da semana que vem.

Programação:

4 de setembro, quinta-feira:
15h: Silêncio na Neve, de Gerardo Herrero
17h: Tiro na Cabeça, de Jaime Rosales
19h: Cela 211, de Daniel Monzón

5 de setembro, sexta-feira:
15h: Não Haverá Paz para os Malvados, de Enrique Urbizu
17h: 25 Quilates, de Patxi Amezcua
19h: Eu Sei Quem Você É, de Patricia Ferreira

6 de setembro, sábado:
15h: Tiro na Cabeça, de Jaime Rosales
17h: Eu Sei Quem Você É, de Patricia Ferreira
19h: Mataharis, de Icíar Bollaín

7 de setembro, domingo:
15h: 25 Quilates, de Patxi Amezcua
17h: O Jogo da Forca, de Manuel Gómez Pereira
19h: Silêncio na Neve, de Gerardo Herrero

9 de setembro, terça-feira:
15h: Cela 211, de Daniel Monzón
17h: Mataharis, de Icíar Bollaín
19h: Não Haverá Paz Para os Malvados, de Enrique Urbizu

10 de setembro, quarta-feira:
15h: O Jogo da Forca, de Manuel Gómez Pereira
17h: O que os Homens Falam, de Cesc Gay
19h: O Apóstolo, de Fernando Cortiz

11 de setembro, quinta-feira:
15h: Eu Sei Quem Você É, de Patricia Ferreira
17h: Carmina ou que se Exploda, de Paco León
19h: Branca de Neve, de Pablo Berger

12 de setembro, sexta-feira:
15h: Mataharis, de Icíar Bollaín
17h: O Apóstolo, de Fernando Cortiz
19h: Mapa, de León Siminiani
(sessão comentada pelo escritor Airton Ortiz e pelo fotógrafo Henrique Raizler)

13 de setembro, sábado:
15h: Silêncio na Neve, de Gerardo Herrero
17h: Branca de Neve, de Pablo Berger
19h: O que os Homens Falam, de Cesc Gay

14 de setembro, domingo:
15h: Não Haverá Paz para os Malvados, de Enrique Urbizu
17h: Mapa, de León Siminiani
19h: Carmina ou que se Exploda, de Paco León


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