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Brasileirão

Ordem no Inter é pontuar até garantir morada permanente no G-4

Na projeção colorada, seis pontos serão conquistados nas duas próximas rodadas, ambas em casa, contra Criciúma e Coritiba

21/09/2014 - 20h09min

Atualizada em: 21/09/2014 - 20h09min


Leandro Behs
Leandro Behs
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Adriana Franciosi / Agencia RBS
Após vitória sobre o Atlético-PR, delegação do Inter chegou a Porto Alegre na noite deste sábado

Enquanto o Cruzeiro ainda surge como miragem na vida do Inter, o plano no Beira-Rio é seguir vencendo e, ao menos, assegurar sem dramas a vaga à Libertadores. Caso os mineiros parem pelo caminho, aí, sim, será possível voltar a sonhar. Mas a ordem do momento é pontuar até garantir morada permanente no G-4 do Brasileirão.

A gira por Pernambuco e Paraná rendeu ao Inter os quatro pontos planejados. Empate com o Sport e vitória com quebra de tabu sobre o Atlético-PR. Na projeção colorada, seis pontos serão conquistados nas duas próximas rodadas, ambas em casa, contra Criciúma e Coritiba - com 41 pontos, o Inter ocupa a terceira colocação no campeonato.

- Temos de esquecer os outros times e pensar nos nossos resultados. Oito, nove, 10 vitórias até o final é o ideal para assegurarmos uma Libertadores. Não dá para torcer só contra o Cruzeiro e perder o foco - disse Alex, após o 1 a 0 na Arena da Baixada, triunfo que o clube não conseguia obter desde 2006.

Alex, que vem sendo o principal jogador do Inter no meio-campo, ainda brinca com o "imparável" Cruzeiro.

- Tomara que alguém esteja batendo o tambor para o Cruzeiro. Vamos ver se o Dunga convoca mais gente, se eles vendem mais alguém, não sei. Eles erram muito pouco, mas, no futebol, tudo pode acontecer. O ano é muito desgastante. Vamos torcer para que eles tropecem - afirmou o camisa 12 do Inter.

Sem Wellington Paulista, que sofreu estiramento muscular, Rafael Moura ganhou moral com o gol da vitória sobre o Atlético-PR para voltar ao time titular, mesmo diante da torcida, no Beira-Rio. É possível que depois destes dois jogos Nilmar já esteja em condições de atuar por alguns minutos. E justamente contra o Cruzeiro, no Mineirão. Em uma espécie de pré-temporada particular, é possível que o novo reforço tenha chances de jogar ao menos 45 minutos em Belo Horizonte, encorpando o ataque colorado.

O Inter retomará os treinos nesta segunda-feira à tarde. Além de Wellington Paulista, lesionado, o zagueiro Ernando será reavaliado. Ele deixou o jogo na Arena após receber uma pancada no rosto e, caso não possa atuar, Juan formará a zaga com Paulão.

O caminho para a América

De oito a 10 vitórias nos 15 jogos que restam? Veja os confrontos do Inter até o final do Brasileirão:

Criciúma (em casa)
É para vencer.
O Criciúma luta para se manter na Série A. A torcida protesta e, no sábado à noite, apedrejou os carros de alguns jogadores após o empate em casa com o Botafogo.

Coritiba (em casa)
É para vencer.
Outro clube que tem como missão permanecer na Série A. Uma das poucas vitórias do Coritiba fora de casa foi sobre o Grêmio, jogo que derrubou Enderson Moreira.

Cruzeiro (fora)
É pedreira.
Pode marcar a estreia de Nilmar. O mais difícil dos jogos, quase uma final de campeonato. No 1º turno, o Inter levou 3 a 1, no Estádio Centenário.

Chapecoense (fora)
Empate é vitória.
Os catarinenses querem permanecer na elite. E, para isto, fazem do Índio Condá um caldeirão. No 1° turno, Wellington Paulista marcou os gols da vitória - e não fez outro desde então.

Fluminense (em casa)
É para vencer.
Jogo duro, mas é daqueles para eliminar a concorrência. Em Macaé, o Inter fez uma de suas melhores partidas no ano, no 1 a 1 com o Fluminense.

Corinthians (em casa)
É pedreira.
Um dos adversários mais difíceis para o Inter. No pós-Copa, o Corinthians definiu a partida em menos de 10 minutos, vencendo por 2 a 1.

Flamengo (fora)
Empate é vitória.
O Flamengo não é mais aquele, que foi goleado no Beira-Rio. Com Luxemburgo, o time sonha chegar ao G-4 e deverá dar trabalho ao Inter.

Bahia (em casa)
É para vencer.
Se fosse pela Copa Sul-Americana, empatar já seria milagre. Como é pelo Brasileirão, o Inter tem obrigação de ganhar. É mais time e o Bahia tenta fugir do Z-4.

Santos (fora)
É pedreira.
Vencer se tornará algo histórico. Nenhum Inter em tempo algum ganhou do Santos na Vila Belmiro. Por isto, um empate já será bom negócio.

Grêmio (fora)
É pedreira.
O Inter tem um cartel de um empate e três vitórias no ano. Na história da Arena, são dois empates e uma vitória do Inter. Tentar vencer o primeiro clássico se tornou questão de honra para o Grêmio.

Goiás (em casa)
É para vencer.
Um Goiás instável já foi batido pelo Inter no 1° turno. Uma nova vitória é necessidade para um time que tem pretensões como as do Inter no Brasileirão.

São Paulo (fora)
É pedreira.
Tão difícil como enfrentar o Cruzeiro no Mineirão. No Beira-Rio, o Inter já perdeu para o São Paulo, em um jogo parelho. No Morumbi, será necessário superação.

Atlético-MG (em casa)
É para vencer.
No Independência, o Inter foi superior e deixou de sair na frente devido ao erro crasso de Rafael Moura. Acabou derrotado, mesmo atuando melhor.

Palmeiras (em casa)
É para vencer.
Quem sabe o que estará disputando o Palmeiras na penúltima rodada? Os paulistas têm uma equipe irregular, é um clássico a ser vencido - e o Inter venceu o confronto em São Paulo.

Figueirense (fora)
É para vencer.
Se o Inter estivesse mais concentrado, certamente não levaria a virada em casa depois de estar vencendo por 2 a 0. Em condições normais, dá Inter.



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