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Banco explodido

Polícia tem pista dos bandidos que atacaram banco de Jaquirana

Quadrilha pode ser a mesma que atacou posto bancário em Lindolfo Collor, em agosto

16/09/2014 - 11h52min

Atualizada em: 16/09/2014 - 11h52min


Rodrigo Macedo / Rodrigo Macedo
Agência atacada fica na Avenida Central

O resultado das primeiras investigações sobre o grupo de bandidos que atacou a agência do Banco do Brasil em Jaquirana, na Serra, na madrugada desta terça-feira, indicam que pode se tratar da mesma quadrilha que, em agosto, explodiu um posto bancário em Lindolfo Collor, a 161 quilômetros, no Vale dos Sinos.

- Já temos um bom volume de informações apuradas sobre os quadrilheiros que atacaram em Lindolfo Collor. Indícios recolhidos no local do ataque em Jaquirana indicam a possibilidade de estarmos tratando com o mesmo bando - avaliou o delegado Joel Wagner, titular da Delegacia de Roubos, que é ligada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Para preservar a investigação, o delegado não fornece dados sobre os indícios que o levam a acreditar que se trata da mesma quadrilha. Mas há fatos que são públicos: foram usados três veículos pelo bando que atacou em Jaquirana e um deles foi encontrado em uma vala na localidade de Umbu, em São Francisco de Paula (a 63 quilômetros ao sul de Jaquirana, no caminho para Novo Hamburgo, principal município do Vale dos Sinos).

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A polícia investiga um líder de quadrilha de ataque a bancos que mora na região de Novo Hamburgo. Ele seria aliado a um grupo de criminosos que vive nos arredores de Caxias do Sul. A união do líder com a quadrilha de Caxias forma um bando com experiência e audácia. Wagner corre contra o tempo na tentativa de neutralizar esse bando.

Como acontece todos os fins de ano, os ataques a bancos se multiplicaram no Rio Grande do Sul. Uma das explicações é devido a presença de maior soma de dinheiro nos bancos, como pagamento de 13ª salário. O ataque à Jaquirana é o início da temporada de fim de ano.

*Zero Hora


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