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Nos Estados Unidos, enfermeiras anunciam greve por mais proteção contra o ebola

Duas profissionais da categoria foram contaminadas pelo vírus mas já estão curadas, segundo as autoridades sanitárias locais

31/10/2014 - 08h27min

Atualizada em: 31/10/2014 - 08h27min


O sindicato de enfermeiras mais importante dos Estados Unidos convocou uma greve nacional para a segunda semana de novembro. A reivindicação: que os hospitais adotem medidas de proteção máxima no tratamento de pacientes com ebola.
 
- Diante da negativa dos hospitais no país de levar a sério a necessidade de implementar medidas de máxima precaução, se um paciente com ebola chegar de urgência, as enfermeiras devem fazer ouvir sua voz um pouco mais forte - declarou em uma nota a responsável pelo Sindicato Nacional das Enfermeiras, RoseAnn DeMoro.
 
Cerca de 100 mil profissionais no país - sendo 50 mil apenas na Califórnia - devem participar da mobilização nos dias 11 e 12 de novembro, segundo RoseAnn.

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O sindicato da categoria quer que todos os hospitais adotem "o nível de segurança mais elevado" para o pessoal sanitário, com trajes que cubram o corpo totalmente e máscaras. Pede-se ainda uma formação "contínua e rigorosa" no manejo desses equipamentos e no protocolo de cuidado dos doentes contagiados.
 
Os protestos por parte do sindicato ocorrem desde o início de outubro, depois que duas enfermeiras de um hospital de Dallas, no Texas, foram contaminadas, cuidando de um liberiano que viajou para os EUA. As profissionais de enfermagem Amber Vinson e Nina Pham, que estavam com ebola, foram dadas como curadas pelas autoridades sanitárias locais.

Justin Sullivan / Getty Images
Enfermeiras protestam nos EUA contra a falta de estrutura dos hospitais para atender pacientes com ebola

* AFP


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