Se você não dançou ao som de Peppino di Capri, certamente seus pais o fizeram, com as bochechas coladas, em algum baile na década de 1960. Nesta quinta à noite, eles poderão treinar os passos ao vivo, quando o ícone da música italiana pisar no palco do Auditório Araújo Vianna, às 21h. Com 56 anos de carreira, Peppino promete tocar os sucessos dos anos 1960 e 1970, como Roberta e Champagne.

Giuseppe Faiella, o Peppino, adotou o nome da ilha onde nasceu, em 1939: Capri, no sul da Itália. Nos anos 1960, foi um dos primeiros a misturar melodias tradicionalmente napolitanas ao rock'n'roll e abriu shows dos Beatles em seu país. Peppino esteve presente em nove edições do Festival di Sanremo, que o catapultou para o sucesso. Em 1973, venceu com Un Grande Amore e Niente Più, e em 1976, com a canção Non lo Faccio Più. Entre seus maiores hits, estão interpretações de clássicos napolitanos como I te Vurria Vasa, Voce e Notte e Luna Caprese.

Antes de Peppino, às 20h, o palco do Araújo Vianna recebe o cantor, violonista e guitarrista gaúcho Fabiano La Falce, que fará uma homenagem ao italiano. Ele toca acompanhado do percussionista Chico Bueno.

SERVIÇO
Quinta-feira, às 21h. Com abertura de Fabiano La Falce, às 20h.
Duração: 1h30min. Classificação: 14 anos.
Auditório Araújo Vianna (Avenida Osvaldo Aranha, 685).
Onde estacionar: estacionamento pago nas proximidades.
O show: cantor italiano Peppino di Capri apresenta sucessos das décadas de 1960 e 70.
Ingressos: R$ 150 (plateia alta lateral), R$ 300 (plateia alta central), R$ 320 (plateia baixa lateral), R$ 360 (plateia baixa central) e R$ 480 (plateia baixa central VIP). Desconto de 35% para clientes Oi (mediante apresentação de última fatura e documento, somente na bilheteria do Teatro do Bourbon Country), 10% para Clube do Assinante ZH, e 5% para Zaffari Card e Bourbon Card. Crianças com até 24 meses não pagam.
Pontos de venda sujeitos à taxa de conveniência: ingressorapido.com.br, Call Center: 4003-1212 (das 9h às 21h), Agência Brocker Turismo (Av. das Hortênsias, 1845, em Gramado, das 9h às 18h30min), Rua Coberta, Câmpus II, Universidade Feevale, em Novo Hamburgo (das 13h às 21h), Bourbon Shopping Novo Hamburgo (Av. Nações Unidas, 2001, no centro de Novo Hamburgo, das 12h às 22h.
Pontos de venda sem taxa de conveniência: bilheteria do Teatro do Bourbon Country (Av. Túlio de Rose, nº 80, das 14h às 22h). No local: a partir das 14h.

ENTREVISTA

O senhor pode comentar o show que fará em Porto Alegre e qual a sua expectativa para esta noite?
Obviamente, espero um público com uma faixa etária bastante próxima da minha, mas confesso que, no meu repertório, também há canções de um estilo mais jovial. Não posso deixar de reconhecer que os brasileiros sempre me adoraram.

Depois de todos esses anos de estrada, o senhor nota alterações significativas no público que o acompanha?
Creio que não. Acredito que tenho um repertório tão forte e consolidado que as pessoas estão afeiçoadas, dificilmente muda.

De todas as gravações que outros artistas já fizeram de seu sucesso Champagne, o senhor tem uma favorita?
Sim! A versão de Peppino di Capri! Mas a versão ao vivo de Roberto Carlos é estupenda.

Quais nomes da nova geração, na sua avaliação, mantêm viva a tradição da canção italiana que o senhor consagrou?
Não acredito que nesta geração exista alguém que possa dar continuidade à tradição musical italiana. Esperemos que em breve ocorra uma mudança geracional, mas na direção do clássico moderno.

Festivais como o Sanremo mantêm hoje a mesma força do passado, quando revelaram nomes como o senhor, e, depois, Eros Ramazzotti e Laura Pausini, entre outros?
É possível que Sanremo venha a trazer outros bons personagens, mas é preciso que seja superada a crise atual da indústria do disco.