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Operação Lava-Jato

Justiça não consegue notificar Iesa sobre suspensão de demissões

Decisão que atende a pedido do Ministério Público do Trabalho exige solução para manter funcionários que seriam desligados amanhã

23/11/2014 - 18h21min

Atualizada em: 23/11/2014 - 18h21min


Eduardo Cardozo
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Mauro Vieira / Agencia RBS
Após rompimento de contrato com a Petrobras, Iesa confirmou mais de mil demissões

Depois de determinar que fosse suspensa a demissão em massa de mil trabalhadores da fábrica da Iesa Óleo & Gás em Charqueadas, a Justiça do Trabalho ainda não conseguiu notificar a empresa sobre a decisão. A liminar foi concedida no sábado, e até a tarde deste domingo, após duas tentativas de um oficial de Justiça, a empresa ainda não havia sido comunicada oficialmente. As informações são da Rádio Gaúcha.

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O desligamento dos funcionários estava previsto para amanhã. De acordo com a decisão, tomada após pedido do Ministério Público do Trabalho, o descumprimento pode resultar em multa de R$ 100 milhões para a empresa. A Iesa Óleo & Gás é uma das investigadas na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, e teve o contrato com a Petrobras rescindido.

A decisão da juíza Lila Paula Flores França, da Vara de São Jerônimo (confira na íntegra), determinada ainda a imediata colocação de todos os trabalhadores em licença remunerada. Um oficial de Justiça deve voltar à sede da fábrica na manhã desta segunda para fazer nova tentativa de notificação.

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Amanhã, dia em que seriam anunciadas as demissões, está prevista uma vigília em frente à fábrica a partir das 7h. Conforme o diretor financeiro do Sindicato dos Metalúrgicos de Charqueadas, Luís Gustavo Wolff, a vigília foi definida em assembleia realizada na última sexta-feira.

 


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