Porto Alegre



Haverá aula

Prefeitura diz que situação de funcionários terceirizados de escolas foi normalizada

Servidores da Cooperativa de Trabalho Rio-Grandense protestaram contra falta de pagamento

18/12/2014 - 22h07min

Atualizada em: 18/12/2014 - 22h07min


Maria Eduarda Fortuna / Rádio Gaúcha

A situação dos funcionários da Cooperativa de Trabalho Rio-Grandense, que presta serviço para Secretaria de Educação de Porto Alegre, foi normalizada conforme a prefeitura da Capital.

- Restam alguns problemas pontuais, mas, no coletivo, o problema foi resolvido. A informação que temos é que os trabalhadores voltaram e que as escolas funcionarão normalmente - disse o vice-prefeito Sebastião Melo.

Parados desde o início da última semana, cerca de 150 funcionários terceirizados realizaram protesto em frente a sede do órgão, na Rua dos Andradas, no Centro, na manhã desta quinta-feira, de acordo com a Rádio Gaúcha.

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Os trabalhadores exigiam o pagamento do 13° salário, além de FGTS e INSS. Eles também não recebiam vale-transporte e alimentação da cooperativa.

- Parte do 13º foi depositado nesta quinta-feira. O restante entrará na sexta-feira - disse Melo.

Segundo o balanço da Secretaria, realizado na noite de quarta-feira, 18 escolas foram atingidas pela paralisação dos servidores e outras 21 foram parcialmente afetadas.

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Em contato com escolas infantis da Capital, que são as mais afetadas, a Rádio Gaúcha encontrou pelo menos cinco fechadas, o que totaliza quase 700 crianças sem atendimento. As escolas Tio Barnabé, Mamãe Coruja, Nova Restinga, Vila Nova Restinga, Vila Tronco não conseguiram abrir as portas mais uma vez nesta quinta, em razão da falta de funcionárias para preparar as refeições dos alunos.

O vice-prefeito reforçou que o problema foi solucionado e afirmou que a Procuradoria-geral do Município foi acionada e que o contrato com a empresa será rescindido.

*Zero Hora e Rádio Gaúcha

 

 


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