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Camisa 10 do Caxias, Clayton espera que 2015 seja o ano do recomeço

Após série de lesões, jogador comemora possibilidade de atuar sem dor e ter sequência no time

30/01/2015 - 20h01min

Atualizada em: 30/01/2015 - 20h01min


Maurício Reolon
Maurício Reolon
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O ano era 2012. Ao final do Estadual, mesmo com a queda na decisão da Taça Piratini, justamente para o Caxias, Clayton da Rosa Peixoto vivia seu grande momento. Era considerado uma das revelações do Gauchão atuando pelo Novo Hamburgo e conseguia uma transferência para o Palmeiras.

Três anos se passaram e tudo que o meia havia projetado acabou se transformando em frustração por conta de seguidas lesões. Clayton não conseguiu mais jogar, ter uma sequência. O alívio só viria na reta final da Série C do ano passado pelo Caxias. O ano mudou e, com contrato renovado, sem dor e confiante, ele inicia o Estadual em tom de recomeço.

- Só de fazer a pré-temporada sem sentir dor, foi ótimo. Agora preciso manter o foco, o campeonato é muito disputado, é tiro curto. É um recomeço depois de tudo que passei. Quem sabe, possa ajudar o Caxias a ser campeão de novo - afirma.

Ajudar de novo é, na verdade, uma brincadeira comum no dia a dia do vestiário grená. Os adversários na época lembram bem. É que Clayton errou uma das cobranças de pênalti na decisão de 2012. Depois disso, o período foi um acúmulo de frustrações, sofrimento e expectativa.

No Palmeiras, precisou operar uma hérnia e teve uma lesão no menisco do joelho. Voltou ao Rio Grande do Sul para atuar pelo Juventude, mas jogou duas partidas. No Caxias, não conseguiu voltar sem sentir dor, até que decidiu por uma cirurgia no púbis. 

- Foi difícil. Se cria a expectativa. Quando estava em São Paulo, ainda estava longe da família. Eu tentava e não conseguia voltar. Tinha muita dor. Vinha sempre aquela dúvida de será que vou conseguir voltar a jogar? - relembra.

Os tempos agora são outros. Natural de Santo Antônio da Patrulha, Clayton quer relembrar o êxito de 2012. E retribuir o carinho que recebeu no Caxias. Neste Gauchão, será a referência técnica do time de Paulo Turra. O camisa 10 que se espelha na visão de jogo de Ganso e na dinâmica de Oscar. 

- Quero ter uma sequência maior. Acredito que o campeonato será o mais disputado dos últimos anos - destaca.

Felipe Nyland / Agencia RBS
Meia foi uma das revelações do Gauchão de 2012 pelo Novo Hamburgo

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