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O que funcionou e o que não funcionou no Carnaval de Rua da Cidade Baixa

Blocos Maria do Bairro e Do Jeito Que Tá Vai levaram 20 mil pessoas ao bairro neste sábado

31/01/2015 - 23h09min

Atualizada em: 31/01/2015 - 23h09min


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Caco Konzen / Especial
Ruas Sofia Veloso e Lima e Silva foram o centro da festa neste sábado

Os blocos Maria do Bairro e Do Jeito Que Tá Vai levaram 20 mil pessoas à Cidade Baixa neste sábado, segundo a Brigada Militar (BM), para o Carnaval de Rua de Porto Alegre. A região entre as ruas Lima e Silva e Sofia Veloso ficou lotada, mal dava para circular sem ter que se apertar entre uns e outros foliões. Assim mesmo, a presença ficou aquém do esperado pela BM, já que mais de 40 mil pessoas eram aguardadas. Já a animação, não faltou.

A segurança foi um dos pontos altos da festa, com forte presença de policiais, que informaram não ter havido ocorrências até as 21h. Já os banheiros ficaram aquém da necessidade. Grandes filas se formaram em frente aos banheiros químicos, que estavam bem localizados e espalhados, mas em quantidade insuficiente para atender a todos com conforto. O resultado é que a manhã de domingo reservará uma incômoda fedentina ao bairro.

Conheça o bloco Maria do Bairro
Conheça o bloco Do Jeito Que Tá Vai

FUNCIONOU

Animação

Se faltar animação, não é Carnaval. O bloco Maria do Bairro garantiu a festa, agitando o pessoal, e a multidão não extrapolou, curtindo tudo com tranquilidade. Mesmo com a chuva, os foliões permaneceram em grande número, até que o horário apertou: era para o som parar às 21h. A animação foi tanta que até passou um pouco do horário.

Atendimento médico móvel

Duas equipes de três enfermeiros circularam pelo local, equipadas com desfibriladores. Além deles, um grupo do setor de DST/Aids da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) percorreu a área distribuindo camisinhas e conscientizando sobre doenças sexualmente transmissíveis. Não havia um veículo do Samu no local, que poderia ser chamado da base em caso de problema, informou a SMS. Não houve registros graves durante a festa, conforme a secretaria.

Segurança

Muita polícia. Até um supercaminhão da Brigada Militar, com antena arranha-céu e câmeras, estava lá. Uma delegacia móvel da Polícia Civil também fincou âncora na Lima e Silva. Somente no interior da Sofia Veloso a paisagem ficou vazia de policiais - o que até gerou certa apreensão de comerciantes. No fim, o resultado foi satisfatório, já que as duas polícias não haviam registrado ocorrências até as 21h. Uma jovem procurou a delegacia móvel durante o evento, dizendo terem furtado o seu celular, relataram os dois policiais que estavam no veículo. No entanto, ela não registrou o furto, preferindo ir embora.

O que funcionou e o que não funcionou na estreia do Carnaval de Rua em Porto Alegre

NÃO FUNCIONOU

Banheiros químicos

Havia conjuntos de banheiros nos quatro cantos do quarteirão da Sofia Veloso e na Lima e Silva. Mesmo que cada um tivesse dois ou mais banheiros por conjunto - no da Lima e Silva havia três masculinos e cinco femininos -, não foi suficiente. Logo, logo se formaram filas, e elas foram crescendo à medida que a cerveja era consumida. Para os mais mijões, foi insuportável segurar - ou eram porcos, mesmo: se aliviaram atrás de carros ou junto a árvores.

PODE MELHORAR

Lixo

Latões de lixo, havia alguns. Mas o bolo de gente que se formava em cada canto da região da Cidade Baixa onde ocorria a festa simplesmente os escondia. Localizar um latão poderia levar muitos minutos, e os mais porquinhos também deram de preguiçosos. O resultado foi ridículo: latões quase vazios e lixo no chão, ainda que não tanto como já se viu outras vezes pelas ruas da Cidade Baixa. Já com as latas de lixo comuns, fincadas nas calçadas, aconteceu o de sempre: lotaram.


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