Dois anos após o incêndio que destruiu a boate Kiss e matou 242 pessoas em Santa Maria, ZH visitou sete casas noturnas de Porto Alegre - elas haviam sido vistoriadas seis meses depois da tragédia - na companhia de dois engenheiros especialistas em prevenção de incêndios, ligados ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea).

Santa Maria, dois anos depois

Em todos os estabelecimentos, foram checados oito itens de segurança, divididos em risco grave, médio ou leve. Foram 56 pontos avaliados nos dias 15, 16 e 17 de janeiro, e 14 falhas (25%) detectadas. Os engenheiros constataram seis falhas leves, duas médias e seis graves - as últimas relacionadas à falta de equipe de emergência identificada.

A noite está mais segura e começa mais cedo em Santa Maria
 
Apesar de todas as casas noturnas garantirem ter funcionários treinados para situações críticas, somente a Wood's mantém bombeiros contratados para circular entre o público quando está aberta. Os dois engenheiros do Crea-RS concordam que os locais estão dentro da lei, com pequenos desvios, mas sugerem melhorias que podem dar mais segurança e praticidade aos frequentadores.