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Não faltou música

Como foi o segundo dia de shows do Planeta Atlântida

Chuva não esmoreceu o ânimo dos milhares de planetários que tomaram a Saba, em Xangri-Lá, e curtiram até a madrugada

01/02/2015 - 04h59min

Atualizada em: 01/02/2015 - 04h59min


Bruno Alencastro / Agencia RBS
Apresentação da banda Capital Cities na 20ª edição do Planeta Atlântida

No segundo dia de Planeta Atlântida, a chuva deu as caras. Mas nem a chuva e o surpreendente frio que marcaram a noite na sede campestre da Saba diminuíram a animação dos planetários, que tiveram uma noite de bons shows e homenagens ao festival e ao Estado.

Saiba como foi cada um dos shows deste sábado:

CPM 22 - Os paulistas, que completaram 20 anos junto com o Planeta, abriram o palco principal para o segundo dia de shows enfileirando hits. Mostrando o mesmo som de sempre (com inegável competência, entretanto), atraíram o público até então acuado pela chuva para a frente do palco para cantar junto hits como Um minuto para o fim do mundo, Irreversível e Chegou a hora de recomeçar.

Skank - Um dos shows mais tradicionais do festival, tiraram milhares de pés no chão com músicas como Jackie Tequila, Ainda Gosto Dela e Três Lados. Samuel Rosa rendeu uma série de homenagens ao festival e ao público:

- A história do Planeta é um pouco a história do Skank - disse o vocalista da banda, lembrando que é detentor do título de grupo que mais se apresentou na história do evento.

Na saída do show, Samuel ainda contou a história da versão não oficial do refrão de Garota Nacional, que é invenção do Rio Grande do Sul. Veja:

Natiruts - A banda de Brasília colocou o pessoal em transe com sons como Liberdade e Deixa o menino, além de fazer o já tradicional cover de Faroeste Caboclo (versão pocket). Protagonizou um dos momentos mais emocionantes da noite fazendo uma homenagem a Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr. morto em 2013.

Gusttavo Lima - O cara levou a multidão ao delírio. Não tem música que o carisma do sertanejo-hipster não eleve ao status de hit, seja no seu gênero de origem, no gauchesco, no rock ou na eletrônica. Ao final do show, que contou inclusive com uma versão de Querência Amada, Gusttavo atirou rosas para as fãs no melhor estilo Roberto Carlos. Não foi à toa que ele levou um incontável de meninas às lágrimas.

Capital Cities - Mais uma das atrações internacionais, o duo, mais conhecido por Safe and Sound, se mostrou habilidoso na execução de um pop rock dançante. Conversaram com o público e ensinaram diversas coreografias em um show que teve uma vibe das mais animadas do festival inteiro.



Kesha - Se o que vale é a festa, então o show de Kesha no Planeta 2015 passou por média batendo um seis. Fora dos hits Blah Blah Blah, C'Mon e Tik Tok, nem o normalmente animado público do Planeta entrou na onda da loira. Acompanhada por o que só podia ser um playback (quando a música toca de fundo e a banda "dubla"), Kesha rebolou, cuspiu na plateia, lambeu guitarra e nada disso foi capaz de chamar a atenção do já cansado público.



Baile da Favorita (Ludimilla, Buchecha e DJ Tubarão)

Se alguém estava com dificuldade de encontrar forças para passar a régua com vontade no Planeta 2015 ela desapareceu assim que Buchecha subiu no palco e começou a última atração da noite: O Baile da Favorita. O funkeiro, Ludimilla e DJ Tubarão colocaram o povo para dançar ao som de velhos e novos clássicos do funk e do charme brasileiros. Teve Nosso Sonho, Eu Só Quero é Ser Feliz, Beijinho no Ombro, entre outros, que foram entoados em uníssono, além - é claro - de terem provocado a fadiga de muitos joelhos e quadris pela Saba.


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