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Deputados federais eleitos tomam posse na Câmara

Bancada gaúcha tem 22 parlamentares reeleitos e oito eleitos como titular pela primeira vez

01/02/2015 - 12h08min

Atualizada em: 01/02/2015 - 12h08min


Guilherme Mazui / RBS Brasília
Guilherme Mazui / RBS Brasília
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Veja como fica a bancada gaúcha na Câmara de Deputados:











* Zero Hora

Luis Macedo / Agência Câmara

Após prometerem "defender e cumprir a Constituição", os 513 deputados eleitos para a 55ª legislatura da Câmara foram oficialmente empossados.  A sessão ocorreu na manhã deste domingo. Para as 18 horas está prevista a eleição da nova presidência da Casa.
 
Com 31 deputados, a bancada gaúcha da legislatura 2015-2019 tomou posse com a composição originária das urnas. Ministro das Relações Institucionais,  Pepe Vargas (PT) deixou o cargo temporariamente para assumir o novo mandato. Nos próximos dias , ele retorna ao Planalto e abre espaço para Fernando Marroni . O mesmo fizeram os secretários estaduais Giovani Feltes (Fazenda) e Márcio Biolchi (Casa Civil), ambos do PMDB. José Alberto Fogaça e Mauro Pereira são os suplentes.
 
A bancada gaúcha tem 22 parlamentares reeleitos e oito eleitos como titular pela primeira vez:  Afonso Motta (PDT), Carlos Gomes (PRB), Covatti Filho (PP), Giovani Feltes (PMDB), Heitor Schuch (PSB), João Derly (PCdoB), Márcio Biolchi (PMDB) e Ronaldo Nogueira (PTB). O grupo ainda conta com o retorno de Pompeu de Mattos (PDT).
 
A posse durou pouco mais de uma hora. Decano entre os 513 deputados, Miro Teixeira (PROS-RJ) proclamou o nome dos eleitos e tomou-lhes o compromisso constitucional.  A nova formação da Câmara é mais fragmentada do que a anterior. A partir deste domingo, 28 partidos têm representantes na Casa - eram 22 na legislatura passada.
 
A maior bancada continua com o PT (69 deputados), seguido por PMDB (66), PSDB (54), PSD (37) e PP (37). Dos 513 parlamentares, 289 foram reeleitos, 26 já tiveram outro mandato e 198 são estreantes na Câmara. Este colegiado que escolherá o presidente da Casa para o biênio 2015-2016.
 
Quatro candidatos participam da eleição, que tem a disputa polarizada dentro da base do governo Dilma Rousseff. O petista Arlindo Chinaglia (PT-SP) desafia o líder do blocão Eduardo Cunha (PMDB-RJ), considerado favorito. Também concorrem Júlio Delgado (PSB-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ). Como a votação é secreta, os prognósticos não são confiáveis, já que os partidos esperam traições nas bases de apoio dos quatro concorrentes.

Veja também: quem são os deputados estaduais que assumem nessa legislatura
 
Ao longo do dia, as candidaturas continuarão as campanhas e negociações por cargos na mesa da Câmara. Às 18h ocorre a eleição para presidente, em votação secreta. Para ser eleito no primeiro turno, o deputado precisa de maioria absoluta dos votos (257). Se a marca não for alcançada, os dois mais votados disputam o segundo turno. Vencerá quem tiver a maioria simples.

Nos últimos dias, o Planalto escalou seus ministros para auxiliar na campanha de Chinaglia. Em ano de denúncias da Lava-Jato e com a necessidade de aprovar as medidas do ajuste econômico, o palácio não gostaria de ver Cunha no comando da Câmara, já que o presidente tem o poder de colocar projetos em votação e dar continuidade ou não aos pedidos de CPI e de cassação.


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