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Top 10

Dez filmes polêmicos pelas sequências de sexo

Aproveitando a estreia de "Cinquenta Tons de Cinza", listamos outros longas marcados pelas cenas quentes

12/02/2015 - 04h01min

Atualizada em: 12/02/2015 - 04h01min


Daniel Feix
Daniel Feix
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Reprodução / Reprodução
Cena de Cinquenta Tons de Cinza

1) Azul É a Cor Mais Quente (2013)
O longa francês de Abdellatif Kechiche mostra o processo de amadurecimento de uma menina (Adèle Exarchopoulos) que se apaixona por uma garota de cabelos azuis (Léa Seydoux). Falou-se muito das cenas de lesbianismo protagonizadas pelas duas jovens atrizes, mas o filme é muito bom - ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes.

2) Ninfomaníaca (2013)
Charlotte Gainsbourg e Stacy Martin vivem as duas fases de uma mulher que sofre da perversão do título neste díptico de Lars von Trier - que já havia apresentado cenas de sexo explícito no anterior Anticristo (2009), com a mesma Charlotte Gainsbourg. Aqui, as várias cenas de sexo foram incorporadas na estratégia de marketing desde bem antes do lançamento do filme.

3) Desejo e Perigo (2007)
A jovem atriz Tang Wei e o veterano ator Tony Leung brilham neste drama moral do diretor Ang Lee (de O Segredo de Brokeback Mountain). Trata-se de uma produção chinesa que visita a Shangai ocupada pelos japoneses na II Guerra Mundial. Lá, uma idealista é incumbida de matar um colaboracionista - mas se apaixona por ele.

4) Calígula (1979)
O ator Malcolm McDowell (de Laranja Mecânica) contracena com atrizes pornô (da Penthouse) na chocante cinebiografia do césar romano assinada pelos italianos Tinto Brass e Bob Guccione. Chocante pelo grotesco da figura desse lendário líder do império, mais do que pelas sequências de sexo explícito - que são várias, ressalte-se.

5) O Império dos Sentidos (1976)
O diretor Nagisa Ôshima ambientou a história de amor entre uma ex-prostituta (Eiko Matsuda) e seu patrão (Tatsuya Fuji) no Japão pré-II Guerra Mundial. O Império dos Sentidos se tornou filme de culto em diversos países - incluindo o Brasil.

6) Saló ou Os 120 Dias de Sodoma (1975)
Aqui a coisa é pesada de verdade. O cultuado cineasta italiano Pier Paolo Pasolini (de Teorema e O Evangelho Segundo São Matheus) usou imagens chocantes de perversões sexuais (escatologia, abusos e fetiches diversos) para falar de relações simbólicas de dominação social. Um clássico universal da subversão.

7) O Último Tango em Paris (1972)
Este propalado filme do realizador Bernardo Bertolucci (O Conformista, O Último Imperador) ficou famoso pelas sequências de sexo anal entre os personagens de Marlon Brando e Maria Schneider. À época, "causou" um bocado. Hoje, seria considerado light.

8) Os Demônios (1971)
The Devils, no original, é uma mistura de terror e drama de época. Chocou as plateias ao falar de repressão sexual, bruxaria e possessões envolvendo padres e freiras na França do século 17. O filme é assinado por Ken Russell, o mesmo de Mulheres Apaixonadas (1969).

9) Ânsia de Amar (1971)
Hoje o triângulo amoroso juvenil vivido pelos personagens de Jack Nicholson, Art Garfunkel e Candice Bergen seria considerado café pequeno, mas, quando o longa de Mike Nichols (A Primeira Noite de um Homem, Quem Tem Medo de Virginia Woolf?) foi lançado, foi considerado absolutamente obsceno.

10) Êxtase (1933)
Para encerrar esta lista, uma volta radical no tempo: este filme dirigido por Gustav Machatý e lançado na longínqua década de 1930, quando o som recém havia chegado ao cinema, causou rebuliço ao falar de orgasmo feminino e apresentar o nu frontal precursor da atriz (e musa) Hedy Lamarr. Uma obra de arte muito à frente de seu tempo.


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