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Opinião

Luiz Zini Pires: Inter ganha, anima, mas não esconde os erros

26/02/2015 - 23h29min

Atualizada em: 26/02/2015 - 23h29min


Luiz Zini Pires
Luiz Zini Pires
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Ricardo Duarte / Agencia RBS

Libertadores é sempre um filme de terror. Os sustos nascem e aparecem do começo ao fim de uma partida, todas decisivas.

La U petrificou a torcida colorada no Beira-Rio com um chute no travessão ainda no início da partida decisiva pelo Grupo 4, segunda rodada. Logo depois, ainda no primeiro tempo, Máxi Rodríguez, o mesmo que fez tremer a goleira, perdeu um gol quase da pequena área. Ele conseguiu observar a posição do goleiro Alisson, mas chutou longe, alto. O atacante é canhoto, resolveu arriscar de pé direito.

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A partida estava difícil, tensa, indefinida. O Inter errava passes demais, não criava e o cheiro do empate tomava conta do estádio no final do primeiro tempo. No último ataque, D’Alessandro foi puxado pela camisa na grande área. Pênalti? Não vi. O puxão não foi para tanto, creio. O argentino cobrou com perfeição, chute forte, marcou e aliviou os companheiros, Diego Aguirre, Vitorio Piffero e toda a torcida - 32.133 pagaram ingresso.

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O gol animou o Inter, mas não conseguiu esconder seus erros nem ocultar os calafrios da torcida. A defesa continua desprotegida, há um corredor nas duas laterais, Alan Costa e Réver ainda tentam se conhecer. Falta treino. Fazer um time em 50 dias é obra de milagreiros, ninguém faz.

Quando Aguirre chamou Alex e sacou Vitinho, não poderia imaginar que o segundo gol nasceria de um contra-ataque mortal. Alex lançou Jorge Henrique no meio da defesas desprotegida. O meia entrou na área, mirou o canto esquerdo e, com calma e precisão, acertou.

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O 2 a 0 não cimentou o time. As costas de Fabrício foram o caminho que os chilenos encontraram para marcar seu gol, obra de Canales, jogador que o Grêmio observa. A torcida tremeu de novo na noite chuvosa de quinta-feira.

Mas o terceiro gol gaúcho nasceu em seguida, quando Sasha marcou e foi festejar nos braços da torcida, atrás da goleira oposta ao Gigantinho. A torcida só começou a ficar mais aliviada depois dos 30 minutos do segundo tempo.

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A vitória foi ótima, um clássico 3 a 1, o futebol nem tanto. O resultado deixa o Inter em segundo lugar entre quatro. Deixou também a torcida com a certeza que a equipe não está pronta. Não é um volante ou dois que vão deixar a defesa mais protegida e a zaga mais forte e segura. É a organização geral. A marcação começa no ataque e passa pelos meias. Só a sequência de treinos e partidas são capazes de fazer um time competitivo.

Domingo tem Gre-Nal, mas o Inter não está nem aí. Vai chamar um time misto.  Só a Libertadores interessa. O primeiro Gre-Nal do ano não está nos planos colorados.

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