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Ela dá as cartas

Por que não paramos de falar de Taylor Swift?

Veja as façanhas da princesa country que se tornou a maior artista pop da década

11/02/2015 - 04h01min

Atualizada em: 11/02/2015 - 04h01min


Luiza Piffero
Luiza Piffero
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Pouco depois de disponibilizar o disco 1989 no Spotify, e fazer um sucesso estrondoso, Taylor retirou seus discos do serviço de streaming.

Sarah Barlow / Universal

Quando Taylor Swift lançou o primeiro álbum, em 2006, nada nela gritava "diva" - nem os inocentes cachos dourados, nem o sotaque de menina do campo. Sem saber dançar direito nem sensualizar usando decotes, a magricela desajeitada foi ganhando atenção, às vezes mais pelos casos amorosos do que pela música.

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Hoje, aos 25 anos (completados em dezembro), Taylor Swift é a artista que mais vendeu álbuns digitais em todos os tempos. Enquanto a vemos em sites, revistas e na TV, ela contabiliza recordes quebrados. O último foi alcançado na quarta-feira passada, quando 1989 completou 10 semanas encabeçando a lista da Billboard dos discos mais vendidos, repetindo o feito de Fearless (2008), que a alçou à fama. Antes dela, a única cantora a realizar essa façanha foi Whitney Houston. Não à toa, Taylor era uma das mais animadas na cerimônia do Grammy, no último domingo, mesmo sem ter levado nenhum dos três prêmios a que havia sido indicada.

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Embora já trilhasse o caminho pelo menos desde Red (2012), 1989 foi o primeiro álbum que Taylor chamou oficialmente de "pop", abdicando das raízes country do início da carreira. A manobra funcionou: desde 27 de outubro, o quinto trabalho da artista vendeu mais de 6 milhões de cópias, superando todas as estimativas. Depois disso, até Madonna declarou não conseguir tirar as músicas dela da cabeça, o que foi interpretado como nomeação direta ao posto de princesa pop.

O fenômeno Taylor Swift vai muito além da música. Ao mesmo tempo em que preenche os critérios estéticos de popstar - rosto de chefe de torcida, figurino estiloso e namorado famoso a tiracolo -, ela projeta a imagem de alguém acessível. No Twitter, brinda os 52,2 milhões de seguidores com fotos calculadamente embaraçosas de si mesma e, por suas atividades beneficentes, há três anos é eleita a celebridade mais bondosa. A própria cantora escreve suas músicas, com letras simples que falam de experiências pessoais com as quais adolescentes podem se identificar. Mas, ao escrever sobre desilusões amorosas, raramente está sozinha: no hit Blank Space, por exemplo, é assessorada pelos suecos Max Martin e Karl John "Shellback" Schuster, que deram Baby One More Time a Britney Spears e DJ Got us Fallin' in Love a Usher e PitBull.

Com o sucesso de Blank Space, Taylor substituiu a si mesma como número 1 da Billboard - posição antes ocupada por Shake it Off, o primeiro single do álbum -, feito de pouquíssimos artistas, como Elvis e Beatles. Além disso, o hábito de convidar amigos para seus shows já alavancou a carreira do ídolo teen Ed Sheeran, da rapper Nicki Minaj e do cantor Sam Smith, que saiu consagrado do Grammy.

Em maio, começa a turnê mundial do álbum 1989. Alguém duvida que Taylor quebrará mais recordes?

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A cantora acusou o site de não compensar bem gravadoras e artistas. O Spotify implorou para a cantora voltar.

Taylor patenteou alguns versos de músicas do seu último álbum, 1989. Entre eles, "Nice to meet you, where you been" ("prazer em te conhecer, onde você esteve?") e "I could show you incredible things" ("posso te mostrar coisas incríveis"), da música Blank Space, e "we never go out of style" ("nós nunca saímos da moda"), de Style. Quem quiser usar essas frases em camisetas e outros produtos agora precisará pedir permissão à cantora e pagar pela cessão de seus direitos.

Com os álbuns Speak Now, Red e 1989, Taylor vendeu mais de 1 milhão de cópias na primeira semana, tornando-se a única artista a conseguir tal feito três vezes seguidas.

É a única artista a ser eleita a mulher do ano pela Billboard por duas vezes.

 


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