Em evento na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na manhã desta segunda-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB),  afirmou que a Casa votará a reforma política em maio deste ano. E foi aplaudido por políticos gaúchos que participaram da abertura do fórum Reforma Política: Visões para construir a mudança.

A proposta do PMDB para a reforma política mantém o financiamento privado, mas acaba com a reeleição . Também prevê o "distritão" - voto distrital puro, que elege os candidatos com maior votação nas disputas para vereador e deputados (estaduais e federais).




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Cunha, que chegou ao auditório Dante Barone em meio a vaias, beijo gay e protestos, também questionou os gastos com campanhas eleitorais. Sobre as manifestações que culminaram na transferência do debate desta manhã do teatro para o plenário da Câmara, o deputado federal foi sucinto:

- Esse é um movimento (LGBT) de pressão para uma pauta que não existe na Câmara.

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), complementou a fala de Cunha, e disse que a reforma política é um assunto recorrente durante as eleições, mas que acaba sendo esquecido após o pleito.

- Mas agora será diferente - garantiu o peemedebista.

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Após o evento na Assembleia, Cunha e Temar seguiram para almoço com o governador José Ivo Sartori (PMDB) no galpão criolou do Piratini. À tarde, o evento continua com a presença do ministro da Secretaria-Geral da Presisdência.

Veja como foi a abertura do fórum:




Os próximos eventos vão tratar de infraestrutura, meio ambiente, agronegócio e reforma tributária.

* Zero Hora