O Grêmio tem sido de uma incrível fertilidade de notícias, em decorrência de fatos que acontecem diariamente no departamento de futebol. A última má notícia é a confirmação da saída do ex-presidente Fábio Koff da vice-presidência de futebol, passando o novo diretor (César Pacheco) e o executivo (Rui Costa) a se reportarem ao presidente Romildo Bolzan.

Por mais boa vontade, experiência e competência que tenham todos os envolvidos, penso que essa fórmula de dirigir futebol, à distância, apresenta muitos problemas no decorrer dos trabalhos do dia a dia. Futebol precisa de um responsável direto para atuar com poderes decisórios imediatos, permanecendo a presidência do clube, como última instância, para decisões finais.

Forças que temos

Por isso, a saída do presidente Koff, que tinha bagagem suficiente para tomar as decisões, deve ser bem avaliada, e o seu substituto precisa necessariamente ter poderes que ele tinha, talvez, com outra retaguarda. Outra notícia ruim foi a confirmação da não vinda de Cristian Rodriguez, como disse o presidente Romildo. Lamento, pois, como afirmei ontem, trata-se de um grande
jogador.

Assim, retornamos a nossa realidade e vamos para a batalha com as forças que temos e, mesmo com carências, o elenco pode produzir mais. O Gre-Nal foi uma demonstração inequívoca das qualidades de alguns jogadores, que ainda estão adormecidas. Quero crer que aos poucos Felipão vai definir o time e repetir a escalação. Assim, a produção vai crescer.

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