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Crianças de escola em Viamão contraíram meningite do tipo B

Tipo ainda não possui vacina no mercado; um menino de 5 anos morreu e outra criança segue internada

16/03/2015 - 17h25min

Atualizada em: 16/03/2015 - 17h25min


Reprodução / Facebook Escola Pró-Futuro

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou, na tarde desta segunda-feira, que as duas alunas da Escola Pró-Futuro, em Viamão, contraíram meningite bacteriana do tipo B. Na última sexta-feira, Adriano Amaral Camargo, 5 anos, morreu no hospital da cidade com sintomas da doença. Uma menina, também aluna do colégio, segue internada em estado grave no Hospital São Lucas da PUCRS, na Capital.

Em entrevista ao Gaúcha Repórter, a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Denise Sarti, afirmou que, na rede pública, há apenas a vacina para o tipo C, que entrou no calendário de vacinação em 2009. Já na rede privada, há vacinas disponíveis para os tipos A, C, W e Y. No entanto, a vacina para o tipo B ainda não está disponível no mercado.

Saiba quais os sintomas e as medidas para combater o surto de meningite

Segundo informações repassadas pela Secretaria, um laboratório localizado em São Paulo deve lançar, no próximo mês, a vacina para o tipo B na rede privada. A reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde para mais informações, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

Durante o fim de semana, 77 alunos e 16 professores da escola infantil Pró-Futuro foram medicados com antibióticos como forma de profilaxia. Nesta segunda-feira, o colégio foi reaberto, mas poucos alunos e pais compareceram ao local.

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Sintomas da doença

Os principais sintomas de meningite são febre alta, rigidez na nuca, mal-estar, fraqueza e vômitos. Caso sejam identificados, é importante procurar o serviço de saúde. A transmissão é semelhante a da gripe, por meio de secreções orais e nasais.

Estratégias de prevenção

A higienização é uma das medidas para prevenir a proliferação da meningite. Lavar as mãos com água e sabão e manter os ambientes arejados são recomendados pelas equipes de saúde. Além disso, pessoas que entraram em contato com casos suspeitos tem maior probabilidade de contrair a doença se ficarem mais de quatro horas no mesmo ambiente fechado.


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