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Ruim para os pequenos também

Crianças filhas de fumantes são mais propensas a ter doenças cardíacas quando adultas

Os resultados, dizem os cientistas, reforçam que a exposição ao fumo tem um efeito duradouro sobre a saúde cardiovascular de crianças

26/03/2015 - 22h48min

Atualizada em: 26/03/2015 - 22h48min


Valther Ostermann / Agencia RBS

Crianças expostas ao fumo dos pais podem ter um maior risco de desenvolver doenças cardíacas durante a idade adulta em comparação com aquelas cujos pais não fumam, de acordo com uma pesquisa publicada na revista Circulation.

Fumo passivo é tão prejudicial quanto poluição

Os resultados, dizem os cientistas, reforçam que a exposição ao fumo tem um efeito duradouro sobre a saúde cardiovascular de crianças. No estudo, foram acompanhados jovens finlandeses expostos ao fumo dos pais entre 1980 e 1983.

Em 2014, os pesquisadores mediram os níveis de cotinina - um biomarcador que indica fumo passivo - no sangue dos participantes.

Fumo passivo de cigarros eletrônicos também é prejudicial

A percentagem de níveis de cotinina não detectáveis foi mais elevada nas famílias em que nenhum dos pais fumava (84%). Onde um dos pais fumava foi de 62%. E nas quais ambos consumiam cigarros foi de 43%.

Independentemente de outros fatores, o risco de desenvolvimento de placa de carótida na fase adulta foi quase duas vezes maior em crianças expostas a um ou dois fumantes em comparação com as demais.

Os pesquisadores salientaram que para oferecer a melhor saúde cardiovascular a longo prazo para os seus descendentes, os pais não devem fumar. No entanto, "os pais que estão tentando parar de fumar podem ser capazes de reduzir um pouco esse risco, reduzindo ativamente a exposição de seus filhos ao fumo passivo (ou seja, não fumar dentro de casa, carro)", disse Costan Magnussen, principal autor do estudo.


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