O Inter foi aguerrido e bravo. Talvez até tenha servido de modelo a toda terra. Por isso venceu por 3 a 2 o Emelec. Foi na garra, na valentia e no grito do Beira-Rio. Mas é preciso dizer: não foi na organização.

Com direito a virada, Inter vence o Emelec por 3 a 2

O Inter sofrerá se jogar coletivamente como nesta quarta. Algumas atuações individuais comprometeram. Rever se salvou com o golaço da virada, mas viu os equatorianos zunindo pelos seus lados. Com Léo e Fabrício nas laterais não houve flanco ou marcação.

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O Emelec joga agrupado. Uma foto tirada das cabines pegaria os 10 jogadores de linha juntos numa faixa de 30 metros, cada um na sua função em duas linhas de quatro, com movimentação  frenética. O Inter foi envolvido taticamente em boa parte do jogo. Via-se buracos, sobretudo no meio.

Além do coração na ponta da chuteira, Nilmar voltou a ser o que era. Não haveria vitória sem ele. Um gol e um passe de craque para Alex foram decisivos. Alex foi ainda melhor que D'Alessandro. Este sentiu o músculo e saiu. Os volantes marcadores não marcaram bem. Mas é melhor ajustar o time ganhando do que perdendo.


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